Sou palmeirense. Era para eu estar super feliz com o título do Brasileirão 2016. Foram 22 anos sem conquistar o nacional. Um time que passou por vários problemas desde econômicos a administrativos, e víamos isso com times medíocres e ruins, tanto que foi rebaixado duas vezes para a série B, quase rebaixado outras duas, mas que conseguiu se reerguer, porque futebol também é superação.
Mas para dizer a verdade se a CBF aparecesse e dissesse "não, vamos dar esse título para o Flamengo porque sim"... Eu não me importaria. Isso não me importa mais. Não há motivos para festa. Nem celebração, não enquanto um outro time, o time com o qual o Palmeiras jogou e foi campeão ao derrotá-los por um a zero com um gol de um ex-jogador deles. Não há motivo para sorrisos depois do que aconteceu com a Chapecoense.
E cada vez mais que conhecemos mais a fundo esse time, seus dirigentes, comissão técnica, jogadores, sua cidade, cada vez mais que adquirimos mais informações sobre eles, maior fica a vontade de chorar. Eu não sou uma pessoa de chorar fácil. Nem no futebol eu já chorei. Já gritei muito, de raiva, frustração, felicidade, alegria... Mas tristeza nunca. E foi o que fiz quando soube que o técnico Caio Jr. estava morto. Antes eu achava que esse negócio de colocar filtro na foto do Facebook era bobagem. Agora eu sei como mostra apoio e solidariedade. Que não é uma modinha, mas um sentimento.
Eu queria desabafar um pouco antes de começar com o texto que aborda o que de fato me motivou a escrever este post. Catraca Livre, ATEA e o Não Me Kahlo.
Vou começar pelo coletivo feminista. Acho que nessas horas as declarações mais simples são melhores. Por exemplo, dizer que sente muito, para alguns pode até soar meio falso de tanto que é utilizado, mas tem ouvidos que só de escutarem essa simples frase já ficam muito agradecidos. No caso do coletivo Não Me Kahlo, não estou aqui para julgar nada do que digam ou façam, nem digo que o pessoal dele agiu de modo errado, mas quero mostrar o que aconteceu.
Então, nesse caso nem houve tanta repercussão negativa, e se houve foi por causa disso que fizeram o update no final, o que mesmo assim não impediu alguns poucos de reclamarem na internet. Entendo que seja um coletivo feminista que queira defender as mulheres e, de fato, as ideias trazidas no texto, eu sou totalmente a favor, não vejo nada de errado. Não gosto de reportagem que fica insistindo em falar com familiares de vítimas, pelo menos deixe esperar algumas semanas para a pessoa se recuperar.
Mas então, a reação negativa já é explicada no próprio update, que é o fato de que estão todos desolados pelos jogadores. Talvez tivesse sido melhor ter começado o texto falando deles e depois também sobre as esposas, mães e namoradas. Como um acréscimo, afinal, foram eles que morreram no avião. Se colocassem algo de contraditória, como um "mas" ou um "porém", exemplo: lamentamos muito por eles, mas e quanto as mulheres? - Não ficaria legal porque nesse caso lembra as pessoas que nessas horas falam de pena seletiva falando das crianças da África, como se uma vida valesse mais do que a outra ou como se quisesse impor com quem você deve se solidarizar.
Mas no geral é só isso, o updta que fizeram foi bom e resolve rápido a questão. Mas enfim, eu acho que tem vezes, e essa é uma delas, em que uma imagem vale mais do que mil palavras.
Agora.... ATEA. O que está acontecendo? Eu sou agnóstico, mas estou começando a achar que essa página quer mesmo não debater religião, ateísmo, fazer uma piada ou outra e quebrar algumas falácias cristãs, especialmente quando interferem na ciência ou na política. Porque que posts foram esses?
Ok, não vou julgar aqui os posts, mas eles dão muito a entender que estão tirando sarro e deboche das vítimas, especialmente esse primeiro do treinador. Tudo bem que vocês possam se ver como aquele que chega com opinião firme e bate na cara porque de outro jeito não te entendem ou não captam a mensagem, mas é no mínimo pesado isso. Sobre a foto dos jogadores rezando, esse me fez ver que vocês não são ateus ponto. Ateu simplesmente não acredita que Deus exista. Isso aí já é ser contra a religião mesmo, a não ser que seja mais piada do que crítica, mas estou falando dos efeitos, e os efeitos seriam os mesmos em ambos os casos.
Fora que esses aí que estão rezando não é o time da Chapecoense e sim o time do Palmeiras.
Sei lá... Uma pessoa para ser religiosa não precisa necessariamente dar algo para a Igreja. Muitas creem em Deus de graça, por assim dizer. E parece um pouco desrespeitoso. E essa nota de pronunciamento tem um tom bastante arrogante, para ser sincero. E esse último post que pode ser um inbox verdadeiro ou não, eu acho estranho terem printado, mesmo que mantendo quem mandou de forma anônima, sendo que pedia para não tirarem print.
Eu ia falar do Catraca Livre... Mas acho que não preciso dizer nada.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
O Que Aprendi Com How I Met Your Mother
Aprendi como enrolar ao máximo seu público com uma história que poderia ter sido desenvolvida em quatro temporadas ao invés de nove e que mesmo fazendo uma execução até que boa, estragar tudo no final.
Entre outras coisas.
Vou falar o que aprendi com cada um desses personagens. Pode parecer estranho, mas acontece que eu assisti a série quando era adolescente, ainda no ensino médio, onde fui bombadeado o tempo todo, num bom sentido, de filosofias, ideologias, feminismo, comunismo, sociedade, entre outras coisas desse tipo e bem, acho melhor falar um pouco sobre cada personagem e como eu me identifiquei e o que aprendi com cada um deles:
-Ted
O Ted, que é quem conta a história de como conheceu a mãe dos filhos dele, não me agregou muita coisa para dizer a verdade. Talvez seu jeito positivo de ver as coisas e o modo como sempre vai em frente, mesmo depois de todos os obstáculos. Confesso que já fiquei na bad por causa de HIMYM porque eu via meus fracassos amorosos na vida real e ainda tinha que ver o Ted fracassando na TV onde eu supostamente deveria me desligar da realidade com uma boa comédia. Mas isso é só problema meu e Ted mostrou que com perseverança, podemos conseguir nossos objetivos.
O que não é uma lição muito incomum em séries, filmes, quadrinhos, etc. Então vamos para outro personagem.
-Lilly e Marshal
Também não me agregou muita coisa nenhum dos dois porque, assim como o Ted, eu me identifiquei demais nos personagens pelas características, gostos ou formas de pensar. Especialmente o jeito fofo desse casal tão belo. Talvez sobre ligação e relacionamento forte, mas não sei. Ou então que não é só porque seu melhor amigo tem uma parceria amorosa que você fica de fora.
Não. Isso eu já sabia.
Vamos para o próximo.
-Robin
A Robin ensinou coisas mais para o meu pai do que para mim. A Robin é forte, independente, charmosa, e tem uma personalidade muito forte, com humor bem irônico. Tem gente que não gosta, mas eu gosto. Sou irônico e devo dizer que minha irmã mais velha parece muito com a Robin. Especialmente na dedicação ao trabalho e de como mostrar quando as pessoas estão fazendo idiotice, mesmo sendo um pouco grossa de uma forma que a Lilly não seria. Agora, sobre meu pai, ele não entendia como uma mulher poderia aparecer com tantos caras diferentes. Minha irmã então questionou porque ele não perguntou nada a respeito do Barney que pega uma moça diferente a cada segundo.
Acho que aqui eu também aprendi algo. Não precisa ter relacionamento forte ou querer algo duradouro, às vezes, uma pessoa que ficou só por uma semana já é algo a ser recordado e ninguém é vadia ou cachorro por causa disso... Exceto em exagero, caso do Barney, mas não da Robin. Mas aí é escolha de cada um.
Uma amiga minha falou que na visão do Ted, às vezes, a Robin parece uma vilã. Não achei isso. Vi apenas como aquela garota que infelizmente não tá na sua e que você precisa se conformar com isso: friendzone (um mal que afeta a todos e a todas).
-Barney
Ah, com ele eu aprendi o Bro Code. Sério, esse troço faz sentido. Mas o que eu mais vejo no Barney é um monte de coisas que eu não sou: extremamente extrovertido, brincalhão, pega mulherada em geral... Mas se tem uma coisa que eu vejo nele e não no personagem do Charlie Harper, mesmo com todas as piadas e tal, é o respeito pelas damas. Ele consegue na série as garotas pelas várias cantadas bizarramente engraçadas, mas principalmente pela sua educação, elegância e charme. Coisa que você não vê naqueles caras na rua que ficam assobiando. Se alguma menina ler isso, comente que talvez eu tenha aprendido errado, mas foi o que eu entendi.
Barney por várias vezes é um desgraçado egoísta, e sinceramente, eu gosto muito de personagens diferentes, mesmo que com aspectos negativos. Um exemplo máximo é o Dr. House, rabugento, irônico, sádico, indelicado, mal-educado, e mesmo assim um dos meus personagens favoritos. E sei lá, gosto de ter pessoas bem diferentes de mim próximas, até como amigos. Sempre aprendo algo novo.
Ou então eu que ensino algo.
Para quem quiser: eu acho que o Barney e a Robin deveriam ter ficado juntos e o Ted com a mãe dos filhos dele sem esse lance de voltar com a Robin.
Meus episódios favoritos? Os do casamento da Robin e do Barney, claro. Personagem favorito? Acho que já deixei claro que é o Barney. Me identifico muito mais com o Ted, mas o Barney é um dos melhores que eu já vi na TV. Neil Patrick Harris, é gay, e faz um pegador de mulheres. Ator bom é outra história. E nossa, como esse cara não envelhece.
E eles estão certos. Se reunir com os amigos no bar/pub é bem mais legal do que num café.
Entre outras coisas.
Vou falar o que aprendi com cada um desses personagens. Pode parecer estranho, mas acontece que eu assisti a série quando era adolescente, ainda no ensino médio, onde fui bombadeado o tempo todo, num bom sentido, de filosofias, ideologias, feminismo, comunismo, sociedade, entre outras coisas desse tipo e bem, acho melhor falar um pouco sobre cada personagem e como eu me identifiquei e o que aprendi com cada um deles:
-Ted
O Ted, que é quem conta a história de como conheceu a mãe dos filhos dele, não me agregou muita coisa para dizer a verdade. Talvez seu jeito positivo de ver as coisas e o modo como sempre vai em frente, mesmo depois de todos os obstáculos. Confesso que já fiquei na bad por causa de HIMYM porque eu via meus fracassos amorosos na vida real e ainda tinha que ver o Ted fracassando na TV onde eu supostamente deveria me desligar da realidade com uma boa comédia. Mas isso é só problema meu e Ted mostrou que com perseverança, podemos conseguir nossos objetivos.
O que não é uma lição muito incomum em séries, filmes, quadrinhos, etc. Então vamos para outro personagem.
-Lilly e Marshal
Também não me agregou muita coisa nenhum dos dois porque, assim como o Ted, eu me identifiquei demais nos personagens pelas características, gostos ou formas de pensar. Especialmente o jeito fofo desse casal tão belo. Talvez sobre ligação e relacionamento forte, mas não sei. Ou então que não é só porque seu melhor amigo tem uma parceria amorosa que você fica de fora.
Não. Isso eu já sabia.
Vamos para o próximo.
-Robin
A Robin ensinou coisas mais para o meu pai do que para mim. A Robin é forte, independente, charmosa, e tem uma personalidade muito forte, com humor bem irônico. Tem gente que não gosta, mas eu gosto. Sou irônico e devo dizer que minha irmã mais velha parece muito com a Robin. Especialmente na dedicação ao trabalho e de como mostrar quando as pessoas estão fazendo idiotice, mesmo sendo um pouco grossa de uma forma que a Lilly não seria. Agora, sobre meu pai, ele não entendia como uma mulher poderia aparecer com tantos caras diferentes. Minha irmã então questionou porque ele não perguntou nada a respeito do Barney que pega uma moça diferente a cada segundo.
Acho que aqui eu também aprendi algo. Não precisa ter relacionamento forte ou querer algo duradouro, às vezes, uma pessoa que ficou só por uma semana já é algo a ser recordado e ninguém é vadia ou cachorro por causa disso... Exceto em exagero, caso do Barney, mas não da Robin. Mas aí é escolha de cada um.
Uma amiga minha falou que na visão do Ted, às vezes, a Robin parece uma vilã. Não achei isso. Vi apenas como aquela garota que infelizmente não tá na sua e que você precisa se conformar com isso: friendzone (um mal que afeta a todos e a todas).
-Barney
Ah, com ele eu aprendi o Bro Code. Sério, esse troço faz sentido. Mas o que eu mais vejo no Barney é um monte de coisas que eu não sou: extremamente extrovertido, brincalhão, pega mulherada em geral... Mas se tem uma coisa que eu vejo nele e não no personagem do Charlie Harper, mesmo com todas as piadas e tal, é o respeito pelas damas. Ele consegue na série as garotas pelas várias cantadas bizarramente engraçadas, mas principalmente pela sua educação, elegância e charme. Coisa que você não vê naqueles caras na rua que ficam assobiando. Se alguma menina ler isso, comente que talvez eu tenha aprendido errado, mas foi o que eu entendi.
Barney por várias vezes é um desgraçado egoísta, e sinceramente, eu gosto muito de personagens diferentes, mesmo que com aspectos negativos. Um exemplo máximo é o Dr. House, rabugento, irônico, sádico, indelicado, mal-educado, e mesmo assim um dos meus personagens favoritos. E sei lá, gosto de ter pessoas bem diferentes de mim próximas, até como amigos. Sempre aprendo algo novo.
Ou então eu que ensino algo.
Para quem quiser: eu acho que o Barney e a Robin deveriam ter ficado juntos e o Ted com a mãe dos filhos dele sem esse lance de voltar com a Robin.
Meus episódios favoritos? Os do casamento da Robin e do Barney, claro. Personagem favorito? Acho que já deixei claro que é o Barney. Me identifico muito mais com o Ted, mas o Barney é um dos melhores que eu já vi na TV. Neil Patrick Harris, é gay, e faz um pegador de mulheres. Ator bom é outra história. E nossa, como esse cara não envelhece.
E eles estão certos. Se reunir com os amigos no bar/pub é bem mais legal do que num café.
sábado, 23 de julho de 2016
Torchwood - Review (com spoilers de uma série acabada em 2011)
Há muito tempo eu sou fã de Doctor Who e estava muito curioso para ver o spin-off da série, Torchwood, que já nasce com uma história bacana, visto que Torchwood é um anagrama para Doctor Who e que esse era o nomes que o pessoal que queria reviver Doctor Who em 2006. Ou seja, top secret na BBC. E bem, com o sucesso que Doctor Who acabou fazendo, vieram os spin-offs. Para histórias mais infantis veio The Adventures of Sarah Jane Smith. E para temas mais pesados, veio Torchwood, com o personagem de Doctor Who, Jack Harkness.
Russel T. Davies é um cara que quando eu vejo um trabalho dele eu reconheço, seja pela direção, roteiro ou pelo estilo do cara mesmo. E vi muito disso em Torchwood e já adianto: foi difícil ver as duas primeiras temporadas de Torchwood que para mim tiveram poucos altos e muitos baixos. A começar que pareceu-me muito com a primeira temporada da nova série do Doctor Who, com o Christopher Eccleston e essa é a temporada que eu menos gosto. Já vi muita reclamação com relação a algumas histórias com o David Tennant, com a Martha, e eu digo plenamente que gostei de todos os episódios com o Tennant.
Acho que isso se deve ao fato do David Tennant. Seu doutor é um dos mais carismáticos, energético, engraçado, um dos melhores sem dúvida. E em Torchwood temos apenas o capitão Jack Harkness que apesar de também ser carismático e engraçado, não é a mesma coisa que o excêntrico e divertido doutor.
E sinceramente eu gostei quando o Tosh e a Owen morreram, para mim eram os personagens mais chatos. Mais chatos até do que o Ianto que servia mais de faz-tudo em Torchwood do que outra coisa. Owen até teve um desenvolvimento interessante, especialmente com o negócio dele ser um morto-vivo. E a Toshiko teve bons episódios, mas na maior parte do tempo eu não via uma química entre os atores que justificasse uma paixão entre os personagens, pelo menos da parte da Tosh, e não os via encaixados com os outros personagens. Só com o Jack.
E antes que eu me esqueça, Jack e Ianto são o casal gay mais legal que eu já vi na TV.
E então veio a terceira temporada com Children of Earth e cara, eu adorei essa temporada. A série seguia um caso por episódio e estava enchendo o saco isso. Doctor Who diversas vezes seguiu esse modelo, mas era algo divertido, ou dramático ou com reviravoltas. Os roteiros de Torchwood sempre me pareceram que eram ideias que foram descartadas para Doctor Who. E Children of Earth é digno de Doctor Who, com momentos de alívio cômico bem vindos, cheio de carga dramática boa, um roteiro bem estruturado, reflexões, ou seja, só o melhor de Russel T. Davies.
E então tivemos Torchwood Miracle Day. A maioria dos blogs que eu vi não gosta de Miracle Day e eu vi que muitos fãs também não, dizendo que a parceria com a Starz deixou a série muito descaracterizada. Bem, vejamos, na temporada anterior, só DOIS membros da equipe sobreviveram, e isso porque um deles, Jack Harkness, é imortal. A base deles foi destruída, ou seja, tudo que era governamental ou do tipo com o nome Torchwood acabou. Então é meio óbvio que iria ter que mudar bastante coisa.
E também vi gente reclamando que a trama não tem algo muito alienígena, bem, sinceramente, eu agradeço por um pouco mais de criatividade, porque ainda nos deparamos com algo bem sobrenatural que é o fato de que as pessoas param de morrer no mundo inteiro e há muita reflexão, debate, valores morais questionados, tudo por causa de um mundo em que as pessoas simplesmente não morrem. E foi muito boa a meu ver. Os personagens introduzidos, o detetive da CIA Rex Matheson, a doutora Vera Juarez, Esther Drummond, que foram colocados para substituir Owen, Tosh e Ianto, meu, eu sinceramente achei os personagens e os atores bem melhores que seus antecessores.
E os efeitos especiais e cenas de ação estão melhores que nas temporadas anteriores graças a um orçamento maior e vi gente reclamando disso porque era mais uma perda de identidade. Mano, eu não entendo como algo ruim possa ser uma identidade. Os efeitos de Doctor Who a alguns anos eram um lixo e se você compara as temporadas do Peter Capaldi com as do David Tennant, mesmo com as do Matt Smith, você nota uma melhora clara e para mim mais do que bem vinda, mostra não só algo mais agradável e bem feito, como também comprometimento e esforço com a série.
E tivemos mais uma dose de Russel T. Davies que para mim se teve algum corte no roteiro, eu só encaro com as pontas deixadas soltas para uma nova temporada e aquela introdução no final do amor do passado do Jack que remete às três famílias, que teriam causado a parada de mortes no mundo, o evento chamado de milagre. Miracle Day. Ou o fato de terem tornado o Rex imortal também.
E também acho uma má ideia matar a doutora Juarez e a Esther, não só porque me apeguei às personagens como muita gente se apaga às companions do doctor, mas também por terem acabado de serem introduzidas para supostamente formar uma nova equipe Torchwood. Mas não acho que deva reclamar muito, pois as mortes foram todas bem feitas e escritas e isso é algo que eu sempre admirei em Russel T. Davies. Ele sabe matar bem tanto quanto George R. R. Martin. Ele só não matou o doutor e Jack porque eles são peças fundamentais e... Bem, imortais não? O Doutor pode morrer, mas sabemos que ele irá se regenerar.
E eu acho que é isso que nos faz muitas vezes nos apegamos aos personagens secundários. Pois nós sabemos como esses personagens se relacionam com os outros. Eles não podem morrer, então se preocupam bem mais com seus amigos e quando eles morrem, o sofrimento acaba sendo maior e isso é passado para o telespectador.
Eu senti bem mais, chorei, pelas mortes ocorridas em Children of Earth e Miracle Day do que qualquer outra morte de membros da equipe nas outras temporadas da série.
Eu não reclamo dessa nova roupagem em Torchwood. Olhe Doctor Who com Peter Capaldi. Olhe Doctor Who com Christopher Eccleston. Olhe Doctor Who com Paul McGann, ou com Colin Baker, Tom Baker, William Hartnell... São todos diferentes, alguns tem diferenças gritantes visualmente, pelas histórias ou pelas personalidades em seus doutores. Mas mesmo assim, mantiveram várias coisas da série.
Com Torchwood não foi diferente. Ainda temos membros recrutados por Jack. O próprio capitão Jack Harkness é um ponto que não mudou nunca na série assim como seu casaco militar. Ainda temos Gwen Cooper que teve um desenvolvimento muito bom, com a filha nascendo, seu marido Rhys e também o amigo policial Andy, todos muito bem interpretados e com mais espaço, o que foi muito legal de se ver. Especialmente do Rhys. E é claro, ainda temos uma equipe de especialistas em suas áreas lutando contra algum grande mal. Males que em Children of Earth e Miracle Day fariam o próprio doutor coçar a cabeça sem saber como solucionar tudo.
E termino dizendo que eu não vi a sede da Torchwood se mudando para os EUA. Porque não tem sede nenhuma, foi tudo destruído, e quer goste ou não, eu achei isso muito bom, foi uma ousadia bem feita e que não comprometeu com a criação de uma boa história.
Recentemente, John Barrowman, o ator que fez o capitão Jack, disse que está negociando para trazer Torchwood de volta à TV. Não sei como vai ser, aliás, ninguém fora do projeto sabe, será que seguirão com as histórias feitas em animação e áudios? Ou vão simplesmente tentar algo novo parecido com a volta de Doctor Who em 2005? Teremos a volta da Gwen? E quanto a Rex Matheson, o outro imortal? Ou vão ignorar que Miracle Day existiu de tamanho desgosto que foi recebida?
Vejamos como vai ser.
Só sei que se fizerem uma nova temporada, que tenha pelo menos um ÚNICO episódio com aparição do doutor. Foi muito broxante quando ouvirmos o som da TARDIS dentro da sede da Torchwood no final da primeira temporada e... E é só isso. E a Martha Jones lá, apesar de legalzinha, pareceu muito com um prêmio de consolação. Premiando aqueles que queriam o doutor aparecendo em Torchwood e tiveram que se contentar com a Martha, que apesar de eu gostar da personagem e da atriz, é uma das companions mais impopulares da série, diga-se de passagem.
Russel T. Davies é um cara que quando eu vejo um trabalho dele eu reconheço, seja pela direção, roteiro ou pelo estilo do cara mesmo. E vi muito disso em Torchwood e já adianto: foi difícil ver as duas primeiras temporadas de Torchwood que para mim tiveram poucos altos e muitos baixos. A começar que pareceu-me muito com a primeira temporada da nova série do Doctor Who, com o Christopher Eccleston e essa é a temporada que eu menos gosto. Já vi muita reclamação com relação a algumas histórias com o David Tennant, com a Martha, e eu digo plenamente que gostei de todos os episódios com o Tennant.
Acho que isso se deve ao fato do David Tennant. Seu doutor é um dos mais carismáticos, energético, engraçado, um dos melhores sem dúvida. E em Torchwood temos apenas o capitão Jack Harkness que apesar de também ser carismático e engraçado, não é a mesma coisa que o excêntrico e divertido doutor.
E sinceramente eu gostei quando o Tosh e a Owen morreram, para mim eram os personagens mais chatos. Mais chatos até do que o Ianto que servia mais de faz-tudo em Torchwood do que outra coisa. Owen até teve um desenvolvimento interessante, especialmente com o negócio dele ser um morto-vivo. E a Toshiko teve bons episódios, mas na maior parte do tempo eu não via uma química entre os atores que justificasse uma paixão entre os personagens, pelo menos da parte da Tosh, e não os via encaixados com os outros personagens. Só com o Jack.
E antes que eu me esqueça, Jack e Ianto são o casal gay mais legal que eu já vi na TV.
E então veio a terceira temporada com Children of Earth e cara, eu adorei essa temporada. A série seguia um caso por episódio e estava enchendo o saco isso. Doctor Who diversas vezes seguiu esse modelo, mas era algo divertido, ou dramático ou com reviravoltas. Os roteiros de Torchwood sempre me pareceram que eram ideias que foram descartadas para Doctor Who. E Children of Earth é digno de Doctor Who, com momentos de alívio cômico bem vindos, cheio de carga dramática boa, um roteiro bem estruturado, reflexões, ou seja, só o melhor de Russel T. Davies.
E então tivemos Torchwood Miracle Day. A maioria dos blogs que eu vi não gosta de Miracle Day e eu vi que muitos fãs também não, dizendo que a parceria com a Starz deixou a série muito descaracterizada. Bem, vejamos, na temporada anterior, só DOIS membros da equipe sobreviveram, e isso porque um deles, Jack Harkness, é imortal. A base deles foi destruída, ou seja, tudo que era governamental ou do tipo com o nome Torchwood acabou. Então é meio óbvio que iria ter que mudar bastante coisa.
E também vi gente reclamando que a trama não tem algo muito alienígena, bem, sinceramente, eu agradeço por um pouco mais de criatividade, porque ainda nos deparamos com algo bem sobrenatural que é o fato de que as pessoas param de morrer no mundo inteiro e há muita reflexão, debate, valores morais questionados, tudo por causa de um mundo em que as pessoas simplesmente não morrem. E foi muito boa a meu ver. Os personagens introduzidos, o detetive da CIA Rex Matheson, a doutora Vera Juarez, Esther Drummond, que foram colocados para substituir Owen, Tosh e Ianto, meu, eu sinceramente achei os personagens e os atores bem melhores que seus antecessores.
E os efeitos especiais e cenas de ação estão melhores que nas temporadas anteriores graças a um orçamento maior e vi gente reclamando disso porque era mais uma perda de identidade. Mano, eu não entendo como algo ruim possa ser uma identidade. Os efeitos de Doctor Who a alguns anos eram um lixo e se você compara as temporadas do Peter Capaldi com as do David Tennant, mesmo com as do Matt Smith, você nota uma melhora clara e para mim mais do que bem vinda, mostra não só algo mais agradável e bem feito, como também comprometimento e esforço com a série.
E tivemos mais uma dose de Russel T. Davies que para mim se teve algum corte no roteiro, eu só encaro com as pontas deixadas soltas para uma nova temporada e aquela introdução no final do amor do passado do Jack que remete às três famílias, que teriam causado a parada de mortes no mundo, o evento chamado de milagre. Miracle Day. Ou o fato de terem tornado o Rex imortal também.
E também acho uma má ideia matar a doutora Juarez e a Esther, não só porque me apeguei às personagens como muita gente se apaga às companions do doctor, mas também por terem acabado de serem introduzidas para supostamente formar uma nova equipe Torchwood. Mas não acho que deva reclamar muito, pois as mortes foram todas bem feitas e escritas e isso é algo que eu sempre admirei em Russel T. Davies. Ele sabe matar bem tanto quanto George R. R. Martin. Ele só não matou o doutor e Jack porque eles são peças fundamentais e... Bem, imortais não? O Doutor pode morrer, mas sabemos que ele irá se regenerar.
E eu acho que é isso que nos faz muitas vezes nos apegamos aos personagens secundários. Pois nós sabemos como esses personagens se relacionam com os outros. Eles não podem morrer, então se preocupam bem mais com seus amigos e quando eles morrem, o sofrimento acaba sendo maior e isso é passado para o telespectador.
Eu senti bem mais, chorei, pelas mortes ocorridas em Children of Earth e Miracle Day do que qualquer outra morte de membros da equipe nas outras temporadas da série.
Eu não reclamo dessa nova roupagem em Torchwood. Olhe Doctor Who com Peter Capaldi. Olhe Doctor Who com Christopher Eccleston. Olhe Doctor Who com Paul McGann, ou com Colin Baker, Tom Baker, William Hartnell... São todos diferentes, alguns tem diferenças gritantes visualmente, pelas histórias ou pelas personalidades em seus doutores. Mas mesmo assim, mantiveram várias coisas da série.
Com Torchwood não foi diferente. Ainda temos membros recrutados por Jack. O próprio capitão Jack Harkness é um ponto que não mudou nunca na série assim como seu casaco militar. Ainda temos Gwen Cooper que teve um desenvolvimento muito bom, com a filha nascendo, seu marido Rhys e também o amigo policial Andy, todos muito bem interpretados e com mais espaço, o que foi muito legal de se ver. Especialmente do Rhys. E é claro, ainda temos uma equipe de especialistas em suas áreas lutando contra algum grande mal. Males que em Children of Earth e Miracle Day fariam o próprio doutor coçar a cabeça sem saber como solucionar tudo.
E termino dizendo que eu não vi a sede da Torchwood se mudando para os EUA. Porque não tem sede nenhuma, foi tudo destruído, e quer goste ou não, eu achei isso muito bom, foi uma ousadia bem feita e que não comprometeu com a criação de uma boa história.
Recentemente, John Barrowman, o ator que fez o capitão Jack, disse que está negociando para trazer Torchwood de volta à TV. Não sei como vai ser, aliás, ninguém fora do projeto sabe, será que seguirão com as histórias feitas em animação e áudios? Ou vão simplesmente tentar algo novo parecido com a volta de Doctor Who em 2005? Teremos a volta da Gwen? E quanto a Rex Matheson, o outro imortal? Ou vão ignorar que Miracle Day existiu de tamanho desgosto que foi recebida?
Vejamos como vai ser.
Só sei que se fizerem uma nova temporada, que tenha pelo menos um ÚNICO episódio com aparição do doutor. Foi muito broxante quando ouvirmos o som da TARDIS dentro da sede da Torchwood no final da primeira temporada e... E é só isso. E a Martha Jones lá, apesar de legalzinha, pareceu muito com um prêmio de consolação. Premiando aqueles que queriam o doutor aparecendo em Torchwood e tiveram que se contentar com a Martha, que apesar de eu gostar da personagem e da atriz, é uma das companions mais impopulares da série, diga-se de passagem.
sábado, 16 de julho de 2016
Nowhere Boys - Crítica de uma série australiana
Você já viu sotaque de australiano? É muito interessante de se ouvir. É diferente do britânico e do sulista dos EUA que você ouviria de algum caipira do Texas. Alguns acham que é mais difícil de se entender, eu sinceramente acho mais fácil porque eles acentuam mais, por isso também que eu prefiro conversar em inglês com um mexicano, um chinês ou um indiano, pois provavelmente eles vão forçar mais alguns sons que um inglês não faria e consequentemente eu vou entender melhor justamente por causa dessa forçação.
Mas vamos ao que interessa de fato: Nowhere Boys.
Não confunda com Nowhere Boy, o filme do John Lennon.
Nowhere Boys é uma série adolescente que eu vi que tinha na Netflix, a trama me interessou: quatro rapazes se perdem no meio de uma expedição na floresta e precisam fugir de um furacão que surge sem mais nem menos. Quando eles voltam para a cidade, se deparam com uma cidade em que é tudo igual ao que eles se lembravam exceto pelo fato deles nunca terem nascido. Isso mesmo. Eles voltam para casa, encontram amigos, suas casas, família, mas está tudo diferente, pois eles nunca nasceram.
A premissa é bem bacana e chama a atenção, mas desenvolver é outra história. O desenvolvimento é cheio de clichês, mas a série se salva por ter um ritmo bastante acelerado e um humor que domina o tempo todo. Um humor bem feito que é resultado das relações entre os personagens e seus desenvolvimentos. O elenco nesse quesito tá de parabéns. Você sente empatia pelos personagens como em Sense8. E isso só é possível graças ao elenco. Não há nenhum roteiro ruim que não resulte num bom filme com os atores certos. Especialmente se os atores estiverem gostando da experiência, como parece ser o caso.
Dougie Baldwin interpreta Felix, um garoto gótico que mexe com misticismo, Joel Lok que faz Andy Lau, um descendente de asiáticos ingênuo e nerd, Rahart Adam interpreta Sam Conte, o garoto bonitão e popular que tem uma namorada que todo mundo no colégio gostaria de ter, e Matt Testro faz Jack Riles, um garoto com raiva da vida e antissocial. Personagens até que padrões em tramas adolescentes, mas que são bem usados, de uma maneira que não fica na superficialidade.
É muito legal de se acompanhar a série por dois pontos: o mistério é claro, e como eles vão resolver tudo isso para voltar ao mundo como eles conhecem e também ver como é que anda a vida das pessoas próximas a eles sem que eles nunca tenham nascido. Que decisões os pais podem ter tomado por causa dos filhos? Ou os irmãos? Amigos? Namorada?
A série, apesar de bastante premiada, já não se encontra mais no catálogo da Netflix, o que é uma pena, pois ficamos sem a continuação da segunda temporada. Tudo bem que aí a série pareceu caminhar demais para clichês no final, mas, talvez, se bem executado, seja perdoável e legal de assistir. Afinal, não são muitos episódios e todos duram menos do que trinta minutos. Estou ansioso para encontrar em algum lugar a segunda temporada e também o filme que saiu em janeiro deste ano (2016).
Assista Nowhere Boys sem medo de ser feliz. Não é uma trama complexa digna de Emmy como Game of Thrones, mas vai preencher bem o seu tempo.
Mas vamos ao que interessa de fato: Nowhere Boys.
Não confunda com Nowhere Boy, o filme do John Lennon.
Nowhere Boys é uma série adolescente que eu vi que tinha na Netflix, a trama me interessou: quatro rapazes se perdem no meio de uma expedição na floresta e precisam fugir de um furacão que surge sem mais nem menos. Quando eles voltam para a cidade, se deparam com uma cidade em que é tudo igual ao que eles se lembravam exceto pelo fato deles nunca terem nascido. Isso mesmo. Eles voltam para casa, encontram amigos, suas casas, família, mas está tudo diferente, pois eles nunca nasceram.
A premissa é bem bacana e chama a atenção, mas desenvolver é outra história. O desenvolvimento é cheio de clichês, mas a série se salva por ter um ritmo bastante acelerado e um humor que domina o tempo todo. Um humor bem feito que é resultado das relações entre os personagens e seus desenvolvimentos. O elenco nesse quesito tá de parabéns. Você sente empatia pelos personagens como em Sense8. E isso só é possível graças ao elenco. Não há nenhum roteiro ruim que não resulte num bom filme com os atores certos. Especialmente se os atores estiverem gostando da experiência, como parece ser o caso.
Dougie Baldwin interpreta Felix, um garoto gótico que mexe com misticismo, Joel Lok que faz Andy Lau, um descendente de asiáticos ingênuo e nerd, Rahart Adam interpreta Sam Conte, o garoto bonitão e popular que tem uma namorada que todo mundo no colégio gostaria de ter, e Matt Testro faz Jack Riles, um garoto com raiva da vida e antissocial. Personagens até que padrões em tramas adolescentes, mas que são bem usados, de uma maneira que não fica na superficialidade.
É muito legal de se acompanhar a série por dois pontos: o mistério é claro, e como eles vão resolver tudo isso para voltar ao mundo como eles conhecem e também ver como é que anda a vida das pessoas próximas a eles sem que eles nunca tenham nascido. Que decisões os pais podem ter tomado por causa dos filhos? Ou os irmãos? Amigos? Namorada?
A série, apesar de bastante premiada, já não se encontra mais no catálogo da Netflix, o que é uma pena, pois ficamos sem a continuação da segunda temporada. Tudo bem que aí a série pareceu caminhar demais para clichês no final, mas, talvez, se bem executado, seja perdoável e legal de assistir. Afinal, não são muitos episódios e todos duram menos do que trinta minutos. Estou ansioso para encontrar em algum lugar a segunda temporada e também o filme que saiu em janeiro deste ano (2016).
Assista Nowhere Boys sem medo de ser feliz. Não é uma trama complexa digna de Emmy como Game of Thrones, mas vai preencher bem o seu tempo.
sábado, 9 de julho de 2016
Melhores Canais Musicais no YouTube 5
Desculpe que as listas estejam com nomes diferentes, sendo que tem "os melhores músicos" e não "os melhores canais" e tem também uns que é "no YouTube" enquanto que tem aqueles que são "do YouTube", mas enfim, os links tão aqui como sempre, não esqueça de conferir, assim como não deixe de ver os canais selecionados para está lista.
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2014/01/os-melhores-musicos-no-youtube.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2014/06/melhores-canais-musicais-do-youtube.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2015/02/melhores-canais-musicais-do-youtube-2.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2015/05/melhores-canais-musicais-no-youtube-3.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2016/04/melhores-canais-musicais-do-youtube-4.html
Se prepare que a lista dessa vez é um pouco mais comprida do que o normal.
-Juliana Vieira
Finalmente temos uma brasileira nesta lista e, saindo um pouco do padrão piano-violino que eu sei que domina essas listas que eu faço, temos uma guitarrista. A garota é jovem e já demonstra muito talento, encantando tanto brasileiros quanto gringos, o que justifica a quantidade dos comentários no vídeo de respostas que ela fez, em que uns fãs ali pediam para que ela colocasse legendas em inglês. Seguindo o padrão dos canais que eu coloco, ela faz ótimos covers. De bandas e artistas que com certeza você já ouviu falar, como AC/DC, Linkin Park e Avril Lavigne. Destaque também para sua técnica na guitarra. E ela tem dedicação, vi vídeo dela de 4 anos atrás. E vou te contar, tem vídeos de músicos que eu acho muito bons, mas me decepciona quando o canal não é atualizado há um ano ou mais.
Recentemente ela lançou um vídeo com uma música original, o que eu também acho muito legal, quando alguém famoso por covers passa a fazer também suas próprias músicas, mesmo que só no instrumental, como é o caso da já vista neste blog, Taylor Davis. Enfim, não deixe de ver o canal dela e apoiar pessoas que fazem arte no Brasil.
-Filip Jancik
Eu não entendo. O cara é super-habilidoso, tocou em várias partes do mundo, tem dois vídeos que claramente contam com uma produção que gastou um dinheirinho aí... E mesmo assim o canal do cara tem menos do que 5 mil inscritos. Ele continua a tocar em outros países. Mas, como eu disse, só dois ou três vídeos que eu vi uma produção mesmo. O resto é gravação dele no palco. Seria legal se ele gravasse mais vídeos originais, mesmo que sendo covers como os que ele fez. Mas enfim, o cara é muito talentoso e vale a pena conferir o trabalho dele.
-IAmDSharp
Mais um violinista, e esse também manda muito no instrumento. DSharp, esse estadunidense, que além de violinista é DJ e cantor, tem uma pegada em seus covers bem hip-hop, música eletrônica e clássica, numa combinação que fica muito boa. Os vídeos dele também são muito bem produzidos, e sim, eu acho que talento não precisa de uma baita câmera com luzes e cenários exuberantes, que pode fazer gravar no celular no canto do seu quarto sim, mas uma produção bacana ajuda, especialmente se quiser fazer o canal crescer, mostra dedicação e que está fazendo sucesso.
Recomendo muito o canal desse cara que já tem um pouco mais do que 450 mil inscritos. Você não vai se arrepender. Esse cara tem uma bagagem grande de experiencia e provavelmente literal também, já que ele já tocou em vários países no mundo inteiro, Austrália, Europa e Ásia. Iniciou sua carreira em 1999 e hoje é também produtor e compositor, veja só.
-Jenny Kaufmann
Se temos mais um violinista, então teremos mais uma pianista, dessa vez é a jovem Jenny Kaufmann. A garota está em quase todos os seus vídeos na mesma posição no piano com um boné na cabeça, mas o que chama mesmo a atenção é o seu talento para a música. O dedilhado dela é muito bom e o som é bem agradável de se escutar. Por enquanto o canal dela tem apenas 34 mil inscritos, mas eu acho que é só questão de tempo para ficar mais popular, porque, sinceramente, ela toca demais no piano. O que eu gosto dessas listas agora é que antes eu ficava falando só de canal que já era bem popular e agora eu também fico indicando canais que não tem muitos inscritos e eu acho que vale mais a pena fala e divulgar esses (mesmo este blog não tendo muitos seguidores).
-metalsides
O violinista Daniel Jang (asiáticos realmente tem lugar garantido nessas listas), estadunidense descendente de taiwaneses, Daniel, do canal metalsides, toca desde covers de músicas famosas a músicas clássicas, além de gravar vlogs e behind the scenes. Todos os seus vídeos são muito bem feitos e o cara tem uma qualidade incrível no instrumento. Seu canal já tem mais de 35 mil inscritos, vá se juntar a eles, você não vai se arrepender. Ele toca desde que tinha apenas 7 anos e também sabe tocar piano e guitarra.
-TheSnakerCharmer
Variando um pouco o instrumento, chegamos aqui com uma gaita de foles. Isso mesmo, e se você acha exclusivamente que o som desse instrumento é irritante ou algo do tipo, isso é porque você nunca ouviu está garota da Índia tocar. Interessante o nome do canal, que é o mesmo nome de uma obra de Jean-Léon Gérôme, que mostra um cenário na Índia. Ou talvez seja inspirada na música mesmo que tem esse nome também. O canal demora para postar novos vídeos e conta hoje com um pouco mais de 4 mil inscritos. Eu recomendo altamente que você se inscreva, pois poderá acompanhar o crescimento de uma talentosa artista.
-Amadeus - The Electric String Quartet
Quatro mulheres lindas, duas tocam violino e cuidam do vocal (Andreea Runceanu e Bianca Gavrilescu), uma toca cello (Patricia Cimpoiasu), a outra toca piano (Naomi Anelis), juntas elas formam uma banda. Uma das melhores ideias que eu já vi para banda. Criada no ano 2000, essa banda já lançou álbum, tocou em festivais e shows no mundo inteiro, Amadeus-The Band (quando contam com uma banda com outros instrumentos), ou Amadeus-The Eletric String Quartet (quando é só com elas), o que mostra que elas já tem muuuuita experiência desde antes de começarem um canal no YouTube em 2010. Elas tocam na maior parte do tempo músicas originais com muita inspiração clássica, mas há também os covers. Veja por si mesmo junto aos mais de 42 mil inscritos delas.
Vale dizer também que elas são muita famosas na Romênia, que é o país de origem delas, já tendo aparecido na TV, nos jornais, revistas e representando a música romena em vários concertos.
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2014/01/os-melhores-musicos-no-youtube.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2014/06/melhores-canais-musicais-do-youtube.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2015/02/melhores-canais-musicais-do-youtube-2.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2015/05/melhores-canais-musicais-no-youtube-3.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2016/04/melhores-canais-musicais-do-youtube-4.html
Se prepare que a lista dessa vez é um pouco mais comprida do que o normal.
-Juliana Vieira
Finalmente temos uma brasileira nesta lista e, saindo um pouco do padrão piano-violino que eu sei que domina essas listas que eu faço, temos uma guitarrista. A garota é jovem e já demonstra muito talento, encantando tanto brasileiros quanto gringos, o que justifica a quantidade dos comentários no vídeo de respostas que ela fez, em que uns fãs ali pediam para que ela colocasse legendas em inglês. Seguindo o padrão dos canais que eu coloco, ela faz ótimos covers. De bandas e artistas que com certeza você já ouviu falar, como AC/DC, Linkin Park e Avril Lavigne. Destaque também para sua técnica na guitarra. E ela tem dedicação, vi vídeo dela de 4 anos atrás. E vou te contar, tem vídeos de músicos que eu acho muito bons, mas me decepciona quando o canal não é atualizado há um ano ou mais.
Recentemente ela lançou um vídeo com uma música original, o que eu também acho muito legal, quando alguém famoso por covers passa a fazer também suas próprias músicas, mesmo que só no instrumental, como é o caso da já vista neste blog, Taylor Davis. Enfim, não deixe de ver o canal dela e apoiar pessoas que fazem arte no Brasil.
-Filip Jancik
Eu não entendo. O cara é super-habilidoso, tocou em várias partes do mundo, tem dois vídeos que claramente contam com uma produção que gastou um dinheirinho aí... E mesmo assim o canal do cara tem menos do que 5 mil inscritos. Ele continua a tocar em outros países. Mas, como eu disse, só dois ou três vídeos que eu vi uma produção mesmo. O resto é gravação dele no palco. Seria legal se ele gravasse mais vídeos originais, mesmo que sendo covers como os que ele fez. Mas enfim, o cara é muito talentoso e vale a pena conferir o trabalho dele.
-IAmDSharp
Mais um violinista, e esse também manda muito no instrumento. DSharp, esse estadunidense, que além de violinista é DJ e cantor, tem uma pegada em seus covers bem hip-hop, música eletrônica e clássica, numa combinação que fica muito boa. Os vídeos dele também são muito bem produzidos, e sim, eu acho que talento não precisa de uma baita câmera com luzes e cenários exuberantes, que pode fazer gravar no celular no canto do seu quarto sim, mas uma produção bacana ajuda, especialmente se quiser fazer o canal crescer, mostra dedicação e que está fazendo sucesso.
Recomendo muito o canal desse cara que já tem um pouco mais do que 450 mil inscritos. Você não vai se arrepender. Esse cara tem uma bagagem grande de experiencia e provavelmente literal também, já que ele já tocou em vários países no mundo inteiro, Austrália, Europa e Ásia. Iniciou sua carreira em 1999 e hoje é também produtor e compositor, veja só.
-Jenny Kaufmann
Se temos mais um violinista, então teremos mais uma pianista, dessa vez é a jovem Jenny Kaufmann. A garota está em quase todos os seus vídeos na mesma posição no piano com um boné na cabeça, mas o que chama mesmo a atenção é o seu talento para a música. O dedilhado dela é muito bom e o som é bem agradável de se escutar. Por enquanto o canal dela tem apenas 34 mil inscritos, mas eu acho que é só questão de tempo para ficar mais popular, porque, sinceramente, ela toca demais no piano. O que eu gosto dessas listas agora é que antes eu ficava falando só de canal que já era bem popular e agora eu também fico indicando canais que não tem muitos inscritos e eu acho que vale mais a pena fala e divulgar esses (mesmo este blog não tendo muitos seguidores).
-metalsides
O violinista Daniel Jang (asiáticos realmente tem lugar garantido nessas listas), estadunidense descendente de taiwaneses, Daniel, do canal metalsides, toca desde covers de músicas famosas a músicas clássicas, além de gravar vlogs e behind the scenes. Todos os seus vídeos são muito bem feitos e o cara tem uma qualidade incrível no instrumento. Seu canal já tem mais de 35 mil inscritos, vá se juntar a eles, você não vai se arrepender. Ele toca desde que tinha apenas 7 anos e também sabe tocar piano e guitarra.
-TheSnakerCharmer
Variando um pouco o instrumento, chegamos aqui com uma gaita de foles. Isso mesmo, e se você acha exclusivamente que o som desse instrumento é irritante ou algo do tipo, isso é porque você nunca ouviu está garota da Índia tocar. Interessante o nome do canal, que é o mesmo nome de uma obra de Jean-Léon Gérôme, que mostra um cenário na Índia. Ou talvez seja inspirada na música mesmo que tem esse nome também. O canal demora para postar novos vídeos e conta hoje com um pouco mais de 4 mil inscritos. Eu recomendo altamente que você se inscreva, pois poderá acompanhar o crescimento de uma talentosa artista.
-Amadeus - The Electric String Quartet
Quatro mulheres lindas, duas tocam violino e cuidam do vocal (Andreea Runceanu e Bianca Gavrilescu), uma toca cello (Patricia Cimpoiasu), a outra toca piano (Naomi Anelis), juntas elas formam uma banda. Uma das melhores ideias que eu já vi para banda. Criada no ano 2000, essa banda já lançou álbum, tocou em festivais e shows no mundo inteiro, Amadeus-The Band (quando contam com uma banda com outros instrumentos), ou Amadeus-The Eletric String Quartet (quando é só com elas), o que mostra que elas já tem muuuuita experiência desde antes de começarem um canal no YouTube em 2010. Elas tocam na maior parte do tempo músicas originais com muita inspiração clássica, mas há também os covers. Veja por si mesmo junto aos mais de 42 mil inscritos delas.
Vale dizer também que elas são muita famosas na Romênia, que é o país de origem delas, já tendo aparecido na TV, nos jornais, revistas e representando a música romena em vários concertos.
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Filmes de Famílias Disfuncionais para Assistir com a Família
Hoje venho aqui com uma listinha de filmes que vão agradar a toda família e que poderiam muito bem passar na Sessão da Tarde (embora alguns teriam que ter umas partes cortadas, mas a Globo sempre corta alguma coisa de qualquer jeito). Eu fiz está lista me baseando em famílias disfuncionais em filmes que eu gostei. Ou seja, que eu assisti, portanto eu deixei de fora por exemplo, Juno, mas acho que vão gostar mesmo assim da lista.
-A Origem da Vida (Jesus Henry Christ)
A história é sobre um garoto superdotado, muito curioso e inteligente, que vive questionando um monte de coisas, inclusive a existência de Deus... Dentro de uma escola religiosa. Na frente de todos os estudantes que creem em Deus.
A mãe, interpretada por Toni Collette (de United States of Tara e O Sexto Sentido) é uma mãe solteira que vive estressada e que sente orgulho pelo filho ao mesmo tempo que gostaria que ele arranjasse menos confusão, mas mesmo assim não deixa de apoiá-lo.
O garoto acaba descobrindo pelo avô que ele nasceu de uma inseminação in vitro e nisso ele parte atrás de seu "pai" que é um professor universitário que vive anotando suas ideias em post-its. E nisso eles também encontram a "irmã" dele, que é uma garota que sofre bullying na escola e que ficam chamando-na de sapatão.
Uma comédia que parece que quer levar o espectador a refletir sobre alguns aspectos da vida, mas que para mim, não alcança o objetivo. Valeu pelo esforço, pessoal. Mas não deixa de ser um filme bom, dá para passar o tempo, tem umas ideias boas e eu diria até, atores de bastante destaque, os mirins, que são o garoto interpretado por Jason Spevack e sua irmã, interpretada por Hannah Brigden. Ah, e não posso deixar de citar o ator que faz o "pai" dos dois, Michael Sheen (Meia Noite em Paris, Masters of Sex, Crepúsculo).
-Pequena Miss Sunshine
Quem não conhece esse filme maravilhoso? Com Toni Collette interpretando mais uma vez uma mãe que passa por muito estresse altas doses de loucura com seu marido igualmente estressado, seu avô meio rabugento, mas de bom coração, irônico e com comentários maldosos que quem vê de fora ri porque não é com ele. O filho que decidiu não falar mais nada e fica escrevendo num bloquinho para se comunicar e que tem o sonho de ser um piloto. Um tio, interpretado por Steve Carell, que já mostrou que não é um ator só de comédia, e que pode até te tirar umas lágrimas, que é homossexual e que tentou cometer suicídio.
Interessante notar que o papel de Steve Carell já foi pensado primeiramente para Bill Murray (que recusou o papel e já disse que se arrepende disso) e também para Robin Williams (que Deus o tenha). E isso não tem haver com o filme, mas agora eu fico temendo que Bill Murray se mate como o Robin Williams, porque os dois arrancam risos da gente, mas não tem risos dentro de si. Depressão é algo foda.
Mas saindo um pouco da bad, e ela é boa nisso, temos a atriz Abgail Breslin, uma garotinha muito fofa e curiosa que consegue se classificar para o concurso de Pequena Miss Sunshine, o que obriga a família, para realizar o sonho dela, viajar para a Califórnia onde o concurso será realizado. Viagem em uma kombi que só dá problemas e mais problemas.
É uma comédia e ao mesmo tempo um drama, que foi o que eu mais prezei nessa lista. Ou ao menos procurei.
-O Que nós Fizemos no Nosso Feriado
Esse filme eu só assisti por causa do David Tennant. Não nego. E eu achei inicialmente que era uma comédia romântica, até eu ver como a família feita pelo eterno 11º Doctor e pela atriz Rosamund Pike, que faz a mulher divorciada do personagem, lidam com seus três filhos. Sim, um casal separado que não aguenta um ao outro que tem uma filha que fica anotando tudo, como a menina que tem pedras de estimação e faz questão de levá-las para a viagem em que visitarão o avô na Escócia, o filho que quer ser um viking e que acredita e reza para os deuses, e por fim, uma filha que fica anotando tudo que acha que pode ser importante, como as mentiras que deve contar, entre elas, a de que seus pais ainda estão juntos.
Sim, pois o patriarca da família tem problemas cardíacos e o casal fingirá que está unido e feliz só para não estressar muito o velho, que está fazendo aniversário. E nessa família temos ainda o irmão do pai das crianças, que só liga para as aparências, sua esposa que esconde a depressão e que é uma bomba-relógio de emoções, e o filho deles, que a única coisa que faz é obedecer o pai.
E neste filme, com nome que parece filme de terror de grupo de adolescentes com um serial killer genérico, eu me encantei, ri muito com as cenas, e até me emocionei.
-De Bico Calado
O filme já começa bem. Com uma mulher que é pega na estação de trem porque seu baú estava com dois cadáveres destroçados, ao que ela explica que são seu marido e a amante dele e pergunta para os policias o que mais ela poderia fazer. Detalhe que ela estava grávida.
Essa parte é seguida pela história que se quer contar, que é a de uma família prestes a acabar. Os britânicos tem um humor que me agrada, embora eu entenda que outras pessoas, especialmente se acostumadas com o humor americano, não irão gostar muito ou vão estranhar a ponto de não conseguirem aproveitar o filme.
A família em questão é a de um vigário, interpretado por Rowan Atkinson, sim, o Mr. Bean, que é muito importante na cidade deles no interior da Inglaterra, mesmo tendo um pensamento lendo e até ingênuo (não ao ponto de ser ingênuo como o de Mr. Bean) e que tem uma esposa que planeja fugir com seu amante que é um instrutor de golfe americano, deixando para trás seu marido que se distanciou tanto dela, e de seu filho que sofre bullying na escola e sua filha adolescente que todo dia aparece com um namorado novo (com quem transa, claro).
E no meio disso tudo chega uma governanta, interpretada por Maggie Smith (professora Minerva para aqueles que não sabem quem é a atriz) que fará de tudo para unir essa família novamente. Mesmo que seus métodos não sejam muito ortodoxos e aos poucos essa que parecia uma Mary Poppins vai ficando mais e mais assustadora, o que lembra muito a historia do filme "Mamãe é de Morte", mas mesmo assim é bom para passar o tempo.
-Os Simpsons - O Filme
Como poderia fazer um filme de famílias cujos problemas são o que provoca risadas em famílias na vida real, sejam pelos absurdos, pelas piadas ou pela semelhança com a vida real de alguns problemas, como uma mãe que esconde o estresse em resmungos enquanto faz todo o trabalho doméstico, uma filha insegura obcecada em estudar e questionar, um filho que não vai bem na escola e só sabe fazer traquinagens, um marido que é preguiçoso, guloso, gasta dinheiro com bobagens, viciado em TV, cervejas e age como um idiota? Isso sem contar o bebê.
Os Simpsons, não é à toa que são a série de desenho animado mais duradoura. E conseguiram um filme, um filme que eu assisti aos 12 anos eu acho, e mesmo sem pegar todas as piadas que tinham conteúdo mais adulto e tal, eu lembro que foi um dos filmes em que eu mais ri na vida. E as sirenes na sala de cinema só ajudavam, tipo aquelas risadas que ficam no fundo nas séries de comédia.
Sem isso, The Big Bang Theory já teria acabado a muito tempo. Sério, o que eles ainda fazem com novos episódios? Até Two and a Half Man já acabou. Tipo, Simpsons continua a mesma coisa e isso pode se tornar enjoativo, mas ainda tem qualidade e não baixou o nível.
-A Origem da Vida (Jesus Henry Christ)
A história é sobre um garoto superdotado, muito curioso e inteligente, que vive questionando um monte de coisas, inclusive a existência de Deus... Dentro de uma escola religiosa. Na frente de todos os estudantes que creem em Deus.
A mãe, interpretada por Toni Collette (de United States of Tara e O Sexto Sentido) é uma mãe solteira que vive estressada e que sente orgulho pelo filho ao mesmo tempo que gostaria que ele arranjasse menos confusão, mas mesmo assim não deixa de apoiá-lo.
O garoto acaba descobrindo pelo avô que ele nasceu de uma inseminação in vitro e nisso ele parte atrás de seu "pai" que é um professor universitário que vive anotando suas ideias em post-its. E nisso eles também encontram a "irmã" dele, que é uma garota que sofre bullying na escola e que ficam chamando-na de sapatão.
Uma comédia que parece que quer levar o espectador a refletir sobre alguns aspectos da vida, mas que para mim, não alcança o objetivo. Valeu pelo esforço, pessoal. Mas não deixa de ser um filme bom, dá para passar o tempo, tem umas ideias boas e eu diria até, atores de bastante destaque, os mirins, que são o garoto interpretado por Jason Spevack e sua irmã, interpretada por Hannah Brigden. Ah, e não posso deixar de citar o ator que faz o "pai" dos dois, Michael Sheen (Meia Noite em Paris, Masters of Sex, Crepúsculo).
-Pequena Miss Sunshine
Quem não conhece esse filme maravilhoso? Com Toni Collette interpretando mais uma vez uma mãe que passa por muito estresse altas doses de loucura com seu marido igualmente estressado, seu avô meio rabugento, mas de bom coração, irônico e com comentários maldosos que quem vê de fora ri porque não é com ele. O filho que decidiu não falar mais nada e fica escrevendo num bloquinho para se comunicar e que tem o sonho de ser um piloto. Um tio, interpretado por Steve Carell, que já mostrou que não é um ator só de comédia, e que pode até te tirar umas lágrimas, que é homossexual e que tentou cometer suicídio.
Interessante notar que o papel de Steve Carell já foi pensado primeiramente para Bill Murray (que recusou o papel e já disse que se arrepende disso) e também para Robin Williams (que Deus o tenha). E isso não tem haver com o filme, mas agora eu fico temendo que Bill Murray se mate como o Robin Williams, porque os dois arrancam risos da gente, mas não tem risos dentro de si. Depressão é algo foda.
Mas saindo um pouco da bad, e ela é boa nisso, temos a atriz Abgail Breslin, uma garotinha muito fofa e curiosa que consegue se classificar para o concurso de Pequena Miss Sunshine, o que obriga a família, para realizar o sonho dela, viajar para a Califórnia onde o concurso será realizado. Viagem em uma kombi que só dá problemas e mais problemas.
É uma comédia e ao mesmo tempo um drama, que foi o que eu mais prezei nessa lista. Ou ao menos procurei.
-O Que nós Fizemos no Nosso Feriado
Esse filme eu só assisti por causa do David Tennant. Não nego. E eu achei inicialmente que era uma comédia romântica, até eu ver como a família feita pelo eterno 11º Doctor e pela atriz Rosamund Pike, que faz a mulher divorciada do personagem, lidam com seus três filhos. Sim, um casal separado que não aguenta um ao outro que tem uma filha que fica anotando tudo, como a menina que tem pedras de estimação e faz questão de levá-las para a viagem em que visitarão o avô na Escócia, o filho que quer ser um viking e que acredita e reza para os deuses, e por fim, uma filha que fica anotando tudo que acha que pode ser importante, como as mentiras que deve contar, entre elas, a de que seus pais ainda estão juntos.
Sim, pois o patriarca da família tem problemas cardíacos e o casal fingirá que está unido e feliz só para não estressar muito o velho, que está fazendo aniversário. E nessa família temos ainda o irmão do pai das crianças, que só liga para as aparências, sua esposa que esconde a depressão e que é uma bomba-relógio de emoções, e o filho deles, que a única coisa que faz é obedecer o pai.
E neste filme, com nome que parece filme de terror de grupo de adolescentes com um serial killer genérico, eu me encantei, ri muito com as cenas, e até me emocionei.
-De Bico Calado
O filme já começa bem. Com uma mulher que é pega na estação de trem porque seu baú estava com dois cadáveres destroçados, ao que ela explica que são seu marido e a amante dele e pergunta para os policias o que mais ela poderia fazer. Detalhe que ela estava grávida.
Essa parte é seguida pela história que se quer contar, que é a de uma família prestes a acabar. Os britânicos tem um humor que me agrada, embora eu entenda que outras pessoas, especialmente se acostumadas com o humor americano, não irão gostar muito ou vão estranhar a ponto de não conseguirem aproveitar o filme.
A família em questão é a de um vigário, interpretado por Rowan Atkinson, sim, o Mr. Bean, que é muito importante na cidade deles no interior da Inglaterra, mesmo tendo um pensamento lendo e até ingênuo (não ao ponto de ser ingênuo como o de Mr. Bean) e que tem uma esposa que planeja fugir com seu amante que é um instrutor de golfe americano, deixando para trás seu marido que se distanciou tanto dela, e de seu filho que sofre bullying na escola e sua filha adolescente que todo dia aparece com um namorado novo (com quem transa, claro).
E no meio disso tudo chega uma governanta, interpretada por Maggie Smith (professora Minerva para aqueles que não sabem quem é a atriz) que fará de tudo para unir essa família novamente. Mesmo que seus métodos não sejam muito ortodoxos e aos poucos essa que parecia uma Mary Poppins vai ficando mais e mais assustadora, o que lembra muito a historia do filme "Mamãe é de Morte", mas mesmo assim é bom para passar o tempo.
-Os Simpsons - O Filme
Como poderia fazer um filme de famílias cujos problemas são o que provoca risadas em famílias na vida real, sejam pelos absurdos, pelas piadas ou pela semelhança com a vida real de alguns problemas, como uma mãe que esconde o estresse em resmungos enquanto faz todo o trabalho doméstico, uma filha insegura obcecada em estudar e questionar, um filho que não vai bem na escola e só sabe fazer traquinagens, um marido que é preguiçoso, guloso, gasta dinheiro com bobagens, viciado em TV, cervejas e age como um idiota? Isso sem contar o bebê.
Os Simpsons, não é à toa que são a série de desenho animado mais duradoura. E conseguiram um filme, um filme que eu assisti aos 12 anos eu acho, e mesmo sem pegar todas as piadas que tinham conteúdo mais adulto e tal, eu lembro que foi um dos filmes em que eu mais ri na vida. E as sirenes na sala de cinema só ajudavam, tipo aquelas risadas que ficam no fundo nas séries de comédia.
Sem isso, The Big Bang Theory já teria acabado a muito tempo. Sério, o que eles ainda fazem com novos episódios? Até Two and a Half Man já acabou. Tipo, Simpsons continua a mesma coisa e isso pode se tornar enjoativo, mas ainda tem qualidade e não baixou o nível.
domingo, 3 de julho de 2016
Adeus Person of Interest e Obrigado por Tudo
Tem muito assunto que merece o famoso textão. Mas eu vou falar de uma série de TV porque... Porque eu quero mesmo. Muita gente provavelmente vai fazer isso quando terminar Game of Thrones (talvez eu esteja entre eles), mas vou falar de uma série que poucos conhecem: Person of Interest.
Criada por Jonathan Nolan (irmão de Christopher Nolan), a série foi feita com uma equipe muito competente que contou ainda com J.J. Abrams e Ramin Djawadi na trilha sonora.
O enredo é sobre uma máquina que nos vigia o tempo todo e assim pode prever ataques terroristas e crimes (meio Minority Report), mas o governo dos EUA, que tem a Máquina, não faz nada para os crimes menores, chamando os envolvidos de irrelevantes. Seu criador, Harold Finch, decidi salvar os irrelevantes, junto com John Reese, um ex-agente da CIA. Entre os obstáculos, terão que se esconder do governo, da polícia e a pessoa que a Máquina indica para eles pode ser tanto a vítima quanto o assassino.
A história foi bem desenvolvida ao longo de suas 5 temporadas, sempre buscando ao máximo sair do modelo do "caso da semana", embora nem sempre possível, seja pelo roteiro, pela ideia inicial ou pelo desejo da emissora, a CBS.
E nessas temporadas houve muita história boa. As histórias de origem de cada personagem, o desenvolvimento delas, o grupo de policiais e políticos corruptos do RH, os hackers que buscavam expor a verdade ao mundo: Vigilância, a nova máfia liderada por Dominic contra o império criminoso do já antigo, estabelecido e respeitado, Elias. Sério, teve muito arco duradouro e legal, com finais muito insanos, para uma série que se apresentava num modelo de CSI. E isso porque nem falei do Samaritano, a IA concorrente à Máquina.
Realmente, eu gostei muito de cada personagem da trama, fosse ele herói, mocinho, vilão, anti-herói, porque a Root que se mostrava como uma louca maníaca se mostrou uma aliada de importância inimaginável, Finch mostrou que tem seu lado maligno, Fusco foi o maior exemplo de redenção da série, Elias, mesmo fazendo o mal e tendo ações condenáveis, mostrou que possui também uma bússola moral. E cada morte que aconteceu na série não foi uma morte gratuita, uma morte que apareceu só porque os roteiristas estavam sem ideias, teve um significado, um antes e um depois da morte desse personagem.
Fora todas as reflexões e debates que a série trazia. Ética, moral, será que o governo pode vigiar nossas vidas desse modo? Mesmo que seja para um bem maior? E deixar tudo para uma máquina? É realmente seguro? Ou mesmo certo? Os fins podem justificar os meios? A verdade, mesmo que perigosa, deve ser mantida em segredo ou revelada?
Os temas na maioria das vezes era sobre crimes, terrorismo, exército, CIA, segredos do governo estadunidense, tecnologia, polícia, enfim, tudo que era esperado para Person of Interest. Mas o modo como eles abordaram o tema humano foi surpreendente. As tramas humanas, sem algo relacionado com o mundo moderno de hoje ou sobre privacidade, apenas as histórias humanas, mostraram-se dignas de nota.
Adeus Person of Interest. Essa série tornou esses últimos anos meus bem mais interessantes. Obrigado. #TeamMachine
quarta-feira, 25 de maio de 2016
The Eichmann Show - Crítica
The Eichmann Show, filme feito para TV pela BBC e que conta com Martin Freeman no elenco. Para aqueles que não sabem, Adolf Eichmann era uma figura importante na SS do seu xará Adolf Hitler. Ele mandou milhões de judeus, muitos eram crianças, para a morte. Antes de ver esse filme, eu já tinha lido a história dele (afinal, Hitler não agia sozinho, tinha Gloebbels, Goering, Himmler, etc.) e também o documentário Caçadores de Nazistas, que mostrava os agentes de Israel procurando por nazistas fugitivos na Europa e na América Latina. Muitos nazistas foram encontrados assim, embora outros tenham desaparecido até hoje. Há um episódio que mostra justamente a captura de Eichmann que vivia na Argentina e seria levado para Israel, onde seria julgado por seus crimes.
O filme foca na dupla Milton Fruchtman e Leon Hurwitz. Fruchtman, interpretado por Martin Freeman, nosso querido John Watson e também Bilbo Bolseiro, é o chefe da equipe em Israel que irá transmitir para o mundo inteiro o julgamento de Adolf Eichmann. O julgando será filmado, transmitido ao vivo no rádio e para a TV e gravações serão levadas para o mundo inteiro. Hurwitz, irá dirigir toda a gravação, em seu primeiro trabalho logo após ficar fora da Blacklist, a lista negra feita nos Estados Unidos contra as pessoas de cinema que eram suspeitas (ou eram) de serem comunistas.
Tempos de Guerra Fria.
Como já vimos no filme Trumbo, essa foi uma época difícil para esses diretores.
O filme mostra todas as dificuldades no jornalismo, primeiro porque apesar de ser algo muito importante, as pessoas se entediam fácil e no começo o julgamento é realmente maçante, cheio de discursos e tal. E ainda há a concorrência, que na época era a Corrida Espacial e a Revolução Cubana. É nessas horas que é preciso torcer para que algo tão relevante não caia em detrimento de outros eventos que chamam mais audiência, embora nem sempre isso seja possível.
O filme também mostra como o julgamento de Adolf Eichmann foi importante, com os sobreviventes do Holocausto contando seus relatos horríveis e angustiantes na época dos campos de concentração. Mostrando também como os profissionais da área de comunicação devem se comportar de forma exemplar, sem se levarem pela emoção, embora seja muito difícil em situações como essa, afinal, produtor, cineastra, jornalista, todos são humanos.
E aqui vemos uma das maiores provas de como os meios de comunicação podem ser importantes. Os judeus finalmente contando suas histórias com as pessoas enfim ouvindo e acreditando, não assumindo que era exagero, prestando atenção. Percebendo o horror que aconteceu na Europa durante a Segunda Guerra que ia além de Aliados VS. Eixo.
As atuações no filme estão muito boas, como é típico de documentários britânicos. Martin Freeman parece estar sempre na mesma personagem (mais do que o Johnny Depp na minha opinião). Em O Guia do Mochileiro das Galáxias, Sherlock, The Hobbit, Capitão América - Guerra Civil, mas não vejo isso como algo negativo. Os personagens sempre se encaixam no padrão de atuação dele, e neste filme ocorre o mesmo.
Anthony LaPaglia que faz Hurwitz e os atores que fazem a equipe de produção israelense dão toda a carga dramática que ocorre por trás das câmeras, se destacando mesmo com os lamentosos relatos dos sobreviventes do Holocausto.
Vaidotas Martinaitis eu não sei se é um bom ator, mas foi competente pelo menos, ao ser Adolf Eichmann, que mesmo sendo bombardeado com todas aquelas histórias, inclusive imagens dos corpos sendo empurrados por escavadeiras em valas nos campos de concentração, manteve-se totalmente neutro. Frio. O que é algo diferente do que vemos no filme Eichmann de 2007, em que ele expressa emoções, e bem fortes.
Um bom filme de uma boa história que poucas pessoas conheciam, como foi feito a transmissão do julgamento de Adolf Eichmann. O ex-oficial nazista foi condenado e enforcado, suas cinzas jogadas ao mar, caso alguém queira saber.
E é isso, até a próxima, e vou ver se faço uma crítica de um filme que dessa vez não esteja relacionado ao nazismo, já que o último foi do Ele Está De Volta.
Tempos de Guerra Fria.
Como já vimos no filme Trumbo, essa foi uma época difícil para esses diretores.
O filme mostra todas as dificuldades no jornalismo, primeiro porque apesar de ser algo muito importante, as pessoas se entediam fácil e no começo o julgamento é realmente maçante, cheio de discursos e tal. E ainda há a concorrência, que na época era a Corrida Espacial e a Revolução Cubana. É nessas horas que é preciso torcer para que algo tão relevante não caia em detrimento de outros eventos que chamam mais audiência, embora nem sempre isso seja possível.
O filme também mostra como o julgamento de Adolf Eichmann foi importante, com os sobreviventes do Holocausto contando seus relatos horríveis e angustiantes na época dos campos de concentração. Mostrando também como os profissionais da área de comunicação devem se comportar de forma exemplar, sem se levarem pela emoção, embora seja muito difícil em situações como essa, afinal, produtor, cineastra, jornalista, todos são humanos.
E aqui vemos uma das maiores provas de como os meios de comunicação podem ser importantes. Os judeus finalmente contando suas histórias com as pessoas enfim ouvindo e acreditando, não assumindo que era exagero, prestando atenção. Percebendo o horror que aconteceu na Europa durante a Segunda Guerra que ia além de Aliados VS. Eixo.
As atuações no filme estão muito boas, como é típico de documentários britânicos. Martin Freeman parece estar sempre na mesma personagem (mais do que o Johnny Depp na minha opinião). Em O Guia do Mochileiro das Galáxias, Sherlock, The Hobbit, Capitão América - Guerra Civil, mas não vejo isso como algo negativo. Os personagens sempre se encaixam no padrão de atuação dele, e neste filme ocorre o mesmo.
Anthony LaPaglia que faz Hurwitz e os atores que fazem a equipe de produção israelense dão toda a carga dramática que ocorre por trás das câmeras, se destacando mesmo com os lamentosos relatos dos sobreviventes do Holocausto.
Vaidotas Martinaitis eu não sei se é um bom ator, mas foi competente pelo menos, ao ser Adolf Eichmann, que mesmo sendo bombardeado com todas aquelas histórias, inclusive imagens dos corpos sendo empurrados por escavadeiras em valas nos campos de concentração, manteve-se totalmente neutro. Frio. O que é algo diferente do que vemos no filme Eichmann de 2007, em que ele expressa emoções, e bem fortes.
Um bom filme de uma boa história que poucas pessoas conheciam, como foi feito a transmissão do julgamento de Adolf Eichmann. O ex-oficial nazista foi condenado e enforcado, suas cinzas jogadas ao mar, caso alguém queira saber.
E é isso, até a próxima, e vou ver se faço uma crítica de um filme que dessa vez não esteja relacionado ao nazismo, já que o último foi do Ele Está De Volta.
sábado, 23 de abril de 2016
Melhores Canais Musicais do YouTube 4
Oi, galera. Beleza? Aqui vai mais uma coletânea de canais no YouTube para você ver e apreciar uns bons instrumentistas. Espero que gostem. E não é só gente famosa que está nesta lista como Lindsey Stirling, 2Cellos, Piano Guys, Taylor Davis, mas tem gente muito boa que você vai ver aqui, agora e também nestes outros links de posts anteriores:
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2014/06/melhores-canais-musicais-do-youtube.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2014/01/os-melhores-musicos-no-youtube.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2015/02/melhores-canais-musicais-do-youtube-2.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2015/05/melhores-canais-musicais-no-youtube-3.html
-0AdRiaNleE0
Esse é o nome que eu não consigo ler direito desse pianista super-foda. O cara manda muito bem, já tem mais de 200 mil inscritos, o que para muitos é pouco, especialmente para o Felipe Castanhari hoje em dia (noooossa, eu me lembro da época em que o canal dele quase fechou e nem tinha 1 mi de inscritos), mas enfim, Adrian Lee é um jovem muito talentoso, para todos os gostos, tem cover do Justin Bieber, Coldplay, James Blunt, etc. O cara toca piano desde os 6 anos, mostrando que tem muita prática na música.
-Brooklyn Duo
Também com mais de 200 mil inscritos está o casal de Brooklyn Duo, Marnie no piano e Patrick no violoncelo. Um casal de Nova York como o próprio nome do canal já indica, que estudaram música clássica e após se casarem, que bonito, começaram a tentar covers de músicas pop e assim surgiu o Brooklyn Duo, que já foi mencionado pela Shakira e pela Taylor Swift. Sucesso mano. Eles também oferecem o Brooklyn Classical para quem quer só música clássica mesmo, mas eu vejo os dois que são muito bons, é coisa de outro mundo. A sintonia, o som, não dá para parar de ouvir até o fim.
-caitlinDcello
Um pouco mais humilde com seus quase 37 mil inscritos, Caitlin tem muito talento. A garota manda bem no violoncelo, mas também, ela só publicou até agora três vídeos no YouTube, os dois primeiros com intervalos de 1 ano. O último, o terceiro, foi publicado no momento da publicação deste post a 3 meses aproximadamente e cara, isso desencoraja, mano, porque vou ocupar espaço na lista dos canais com um que não posta nada? Mas eu fiz, na esperança de que ela fosse publicar algo novo e publicou, ficando um papel bem profissional. Agora, eu e milhares de outras pessoas (e podem ver que não estou mentindo) esperamos que saia mais vídeos.
-Costantino Carrara Music
Mais um pianista nesta lista, contando com o Patrcik do Brooklyn Duo já são 3, mas vamos mesmo assim, pois não posso deixar batido ele, Constantino Carrara, da Itália, que mano, o cara é fera no piano, toca músicas que ele compõe, e covers né, afinal, a maioria deles só se acha no YouTube porque faz cover de música famosa, não que isso seja ruim, é só um fato. E ele toca de uma maneira belíssima. Vale muito a pena seguir a página no Facebook dele também, fica a dica. Tem cover da Adele, do Coldplay, U2, tema de filme, etc. 165 mil inscritos é pouco para esse cara.
-Marion Le Solliec, celtic and electric harp
Achou que eu só ia falar de violoncelo e piano? (isso porque você não viu a época que eu tava viciado em violino), pois bem, aqui vamos com Marion, uma garota que mostra toda a sua destreza e arte em sua harpa. Você pode escolher entre os vídeos dela o gênero, céltico, rock, metal, entre outros. Aos 7 anos descobriu o amor pela harpa, começou a tocar em Paris, ela é francesa, mas dois anos depois se mudou para Inglaterra e a partir daí começou a desenvolver o gosto para esses estilos citados e a poucos anos começou a postar seus primeiros covers. Muito boa, assina o canal dela porque ela merece mais do que 41 mil inscritos. Na real, todo mundo que eu indico merece mais inscritos do que já tem. Até o HeavyMetalBagpipe se inscreveu no canal dela.
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2014/06/melhores-canais-musicais-do-youtube.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2014/01/os-melhores-musicos-no-youtube.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2015/02/melhores-canais-musicais-do-youtube-2.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2015/05/melhores-canais-musicais-no-youtube-3.html
-0AdRiaNleE0
Esse é o nome que eu não consigo ler direito desse pianista super-foda. O cara manda muito bem, já tem mais de 200 mil inscritos, o que para muitos é pouco, especialmente para o Felipe Castanhari hoje em dia (noooossa, eu me lembro da época em que o canal dele quase fechou e nem tinha 1 mi de inscritos), mas enfim, Adrian Lee é um jovem muito talentoso, para todos os gostos, tem cover do Justin Bieber, Coldplay, James Blunt, etc. O cara toca piano desde os 6 anos, mostrando que tem muita prática na música.
Também com mais de 200 mil inscritos está o casal de Brooklyn Duo, Marnie no piano e Patrick no violoncelo. Um casal de Nova York como o próprio nome do canal já indica, que estudaram música clássica e após se casarem, que bonito, começaram a tentar covers de músicas pop e assim surgiu o Brooklyn Duo, que já foi mencionado pela Shakira e pela Taylor Swift. Sucesso mano. Eles também oferecem o Brooklyn Classical para quem quer só música clássica mesmo, mas eu vejo os dois que são muito bons, é coisa de outro mundo. A sintonia, o som, não dá para parar de ouvir até o fim.
-caitlinDcello
Um pouco mais humilde com seus quase 37 mil inscritos, Caitlin tem muito talento. A garota manda bem no violoncelo, mas também, ela só publicou até agora três vídeos no YouTube, os dois primeiros com intervalos de 1 ano. O último, o terceiro, foi publicado no momento da publicação deste post a 3 meses aproximadamente e cara, isso desencoraja, mano, porque vou ocupar espaço na lista dos canais com um que não posta nada? Mas eu fiz, na esperança de que ela fosse publicar algo novo e publicou, ficando um papel bem profissional. Agora, eu e milhares de outras pessoas (e podem ver que não estou mentindo) esperamos que saia mais vídeos.
-Costantino Carrara Music
Mais um pianista nesta lista, contando com o Patrcik do Brooklyn Duo já são 3, mas vamos mesmo assim, pois não posso deixar batido ele, Constantino Carrara, da Itália, que mano, o cara é fera no piano, toca músicas que ele compõe, e covers né, afinal, a maioria deles só se acha no YouTube porque faz cover de música famosa, não que isso seja ruim, é só um fato. E ele toca de uma maneira belíssima. Vale muito a pena seguir a página no Facebook dele também, fica a dica. Tem cover da Adele, do Coldplay, U2, tema de filme, etc. 165 mil inscritos é pouco para esse cara.
-Marion Le Solliec, celtic and electric harp
Achou que eu só ia falar de violoncelo e piano? (isso porque você não viu a época que eu tava viciado em violino), pois bem, aqui vamos com Marion, uma garota que mostra toda a sua destreza e arte em sua harpa. Você pode escolher entre os vídeos dela o gênero, céltico, rock, metal, entre outros. Aos 7 anos descobriu o amor pela harpa, começou a tocar em Paris, ela é francesa, mas dois anos depois se mudou para Inglaterra e a partir daí começou a desenvolver o gosto para esses estilos citados e a poucos anos começou a postar seus primeiros covers. Muito boa, assina o canal dela porque ela merece mais do que 41 mil inscritos. Na real, todo mundo que eu indico merece mais inscritos do que já tem. Até o HeavyMetalBagpipe se inscreveu no canal dela.
AAAAAAH!!!! Mais um canal de pianista? SIM! E se reclamar vai ter mais canal de piano aqui no blog. Lionel Yu, dos Estados Unidos da América, é o cara por trás das maravilhosas músicas em musicalbasics, que ainda contam com vídeos tutoriais de suas músicas, algumas são covers de música clássica como Beethoven, mas a maioria parece que é dele e o cara manda muito bem na composição. Véi, é uma melhor que a outra. O projeto começou em 2008 e de lá para cá já conseguiu mais de 36 mil inscritos, mas fala sério, eu não entendo como não conseguiu 1 milhão esse canal. Acha que estou exagerando, veja você mesmo e tire suas conclusões.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Um Som Diferente (Filme) e o Mundo de Hoje
Ontem eu estava sem nada para assistir, fui zapeando pelos canais, pois não tenho acesso ao Netflix na TV da cozinha, quando cheguei ao TCM, canal que eu gosto muito, pois eu penso "se está no TCM é porque é bom", afinal, só tem clássicos. E eu gosto muito de filmes e séries antigas, até hoje lamento que tenham parado de exibir Agente 86, mas você ainda pode se divertir com Bonanza, Alf-O Eteimoso ou mesmo com Xena - a Princesa Guerreira.
Bem, o filme em questão era Um Som Diferente, a sinopse me chamou a atenção. Garoto tímido que faz uma rádio pirata na escola e começa a mudar tudo.
Mark é um estudante tímido que começa essa rádio e como um doido vai falando tudo que lhe vem a cabeça ou que ele já vinha pensando e refletindo a muito tempo sobre a escola e sua vida de adolescente. Eu admito que olhando para meu período de ensino médio, eu só penso mano, olha o que eu tive que aguentar. Pressão de todos os tipos, ir bem na escola, estudar bastante senão você não seria ninguém na vida e iria amargurar por não ter um emprego, sem muitas amizades, sem namorada, nada perto disso, a raiva da rotina... Nossa!
E a partir daí os alunos da escola ficam viciados em ouvir Happy Harry Hard On, ou como ficou na dublagem, Harry Pica Dura. Tem uma cena muito legal que os estudantes da escola decidem fazer loucuras e foi muito legal essa cena, quem nunca não quis fazer uma loucura? Esbravejar? Descontar tudo que guarda para si mesmo?
Eu sei que parece mimimi, mas tem horas que há sofrimento sim.
Sofrimento a ponto de alguém se matar.
Mark, ou Harry, sabia que havia algo de errado na escola, mas não sabe o que fazer, pois seu programa está saindo do controle. As pessoas, diga-se os adultos, falam mal dele, especialmente o conselho da escola e a diretora tirana. Essa diretora é má mesmo. Não é como o que vemos em Curtindo a Vida Adoidado ou O Clube dos Cinco, não, é má mesmo.
Curtindo a Vida Adoidado e O Clube dos Cindo mostram a adolescência dos anos 1980, dos dramas, das pressões, dos medos, mas de um modo bem mais suavizado, com diversão e bom humor na maior parte do tempo, Um Som Diferente é bem mais hardcore. Não quero dizer que o filme não tenha momentos divertidos, tem vários, mas são cenas que não são "bonitinhas" como nesses dois filmes citados.
Mark não sabe o que fazer, se continuar podem pegá-lo e ele também não tem certeza se o que faz é bom, mesmo que sua voz distorcida na rádio ajude os alunos a aguentarem mais um dia na escola, ou lhes dá um pouco de liberdade e alívio, e até ajuda pais e professores a quebrarem a tirania da diretora. Mas a real é que ele não tinha intenção de revolucionar, ele só queria desabafar.
O rádio não tem mais a força de antigamente, mas em compensação, na internet qualquer um pode se expressar e assim como Mark, usar uma máscara. Às vezes literalmente, como são os casos, aqui no Brasil, do cara do esquilo, Contente do ContenTV e o Otário do Canal do Otário.
Pensando bem, PC Siqueira é o nosso Mark da vida real. Um cara irrelevante que decidiu falar sobre suas reflexões e que muitos jovens da idade dele ou mais novos simpatizaram e concordavam com o que ele dizia.
É uma pena que os vlogueiros estejam tão mais para entretenimento do que antes, quando falavam de assuntos sérios ou algo diferente.
Assistam o filme, eu acho que vão fazer vocês terem bastante reflexões.
Bem, o filme em questão era Um Som Diferente, a sinopse me chamou a atenção. Garoto tímido que faz uma rádio pirata na escola e começa a mudar tudo.
Mark é um estudante tímido que começa essa rádio e como um doido vai falando tudo que lhe vem a cabeça ou que ele já vinha pensando e refletindo a muito tempo sobre a escola e sua vida de adolescente. Eu admito que olhando para meu período de ensino médio, eu só penso mano, olha o que eu tive que aguentar. Pressão de todos os tipos, ir bem na escola, estudar bastante senão você não seria ninguém na vida e iria amargurar por não ter um emprego, sem muitas amizades, sem namorada, nada perto disso, a raiva da rotina... Nossa!
E a partir daí os alunos da escola ficam viciados em ouvir Happy Harry Hard On, ou como ficou na dublagem, Harry Pica Dura. Tem uma cena muito legal que os estudantes da escola decidem fazer loucuras e foi muito legal essa cena, quem nunca não quis fazer uma loucura? Esbravejar? Descontar tudo que guarda para si mesmo?
Eu sei que parece mimimi, mas tem horas que há sofrimento sim.
Sofrimento a ponto de alguém se matar.
Mark, ou Harry, sabia que havia algo de errado na escola, mas não sabe o que fazer, pois seu programa está saindo do controle. As pessoas, diga-se os adultos, falam mal dele, especialmente o conselho da escola e a diretora tirana. Essa diretora é má mesmo. Não é como o que vemos em Curtindo a Vida Adoidado ou O Clube dos Cinco, não, é má mesmo.
Curtindo a Vida Adoidado e O Clube dos Cindo mostram a adolescência dos anos 1980, dos dramas, das pressões, dos medos, mas de um modo bem mais suavizado, com diversão e bom humor na maior parte do tempo, Um Som Diferente é bem mais hardcore. Não quero dizer que o filme não tenha momentos divertidos, tem vários, mas são cenas que não são "bonitinhas" como nesses dois filmes citados.
Mark não sabe o que fazer, se continuar podem pegá-lo e ele também não tem certeza se o que faz é bom, mesmo que sua voz distorcida na rádio ajude os alunos a aguentarem mais um dia na escola, ou lhes dá um pouco de liberdade e alívio, e até ajuda pais e professores a quebrarem a tirania da diretora. Mas a real é que ele não tinha intenção de revolucionar, ele só queria desabafar.
O rádio não tem mais a força de antigamente, mas em compensação, na internet qualquer um pode se expressar e assim como Mark, usar uma máscara. Às vezes literalmente, como são os casos, aqui no Brasil, do cara do esquilo, Contente do ContenTV e o Otário do Canal do Otário.
Pensando bem, PC Siqueira é o nosso Mark da vida real. Um cara irrelevante que decidiu falar sobre suas reflexões e que muitos jovens da idade dele ou mais novos simpatizaram e concordavam com o que ele dizia.
É uma pena que os vlogueiros estejam tão mais para entretenimento do que antes, quando falavam de assuntos sérios ou algo diferente.
Assistam o filme, eu acho que vão fazer vocês terem bastante reflexões.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Broadchurch - Crítica
Uma série britânica policial pode ser boa? Pode, e muito. Broadchurch é exemplo disso. Um remake de uma série dinamarquesa, Broadchurch conta na primeira temporada com um elenco de peso, Olivia Colman faz Ellie Miller, uma policial/detetive da pacata cidade de Broadchurch, no interior da Inglaterra cuja economia gira em torno do turismo com sua bela praia com rochedos. Realmente a vista é muito bonita e a fotografia faz questão de nos lembrar isso sempre que pode.
David Bradley interpreta um velho que é dono de uma loja de conveniência e também líder de uma tropa de jovens que é uma espécie de escoteiros do mar. Já que não tem florestas, aproveita o mar mesmo dali. E é claro, o protagonista, o detetive Alec Hardy, interpretado por David Tennant, é enviado para trabalhar em Broadchurch e vai precisar se acostumar com as pessoas do interior, mais alegres, sociáveis e menos sérias.
Ah, e tem também Arthur Darvill, o Rory de Doctor Who e também o Jacob Anderson, que faz o Verme Cinzento em Game of Thrones.
Nisso parece um pouco com Doc Martin, mas enquanto o médico Martin não se dá bem por ser rabugento (o que o faz ganhar a antipatia das pessoas), Alec é melancólico e não é grosso, é bem educado até, o que faz as pessoas hesitarem um pouco quanto a ele, mas o respeitarem ao mesmo tempo. Algumas mais e outras menos. David Tennant ganhou fama mundial por Doctor Who, e na minha opinião foi um dos doutores mais depressivos que eu já vi e parece que ele pegou tudo isso de tristeza e colocou no detetive Hardy.
Bem, a história é a seguinte: é mais um dia normal na cidade, quando é encontrado o corpo de um garoto na praia. Danny Latimer. Todos ficam assustados, a cidade nunca teve crimes mais graves do que atos de vandalismo e, como são uma cidade pequena, quase todo mundo conhecia o garoto ou a família dele. E em meio a cidadãos que não sabem bem como reagir a tamanha tragédia, vai caber a Hardy e a policial local Ellie Miller solucionarem o caso.
Eu tinha medo de ser só mais uma série policial britânica. Essas séries normalmente, com exceção de Sherlock, focam menos na investigação e no caso, e mais nos problemas psicológicos das personagens, no drama do detetive e é uma fórmula que eu já vi muito e me cansei. Nem quis ver Happy Valley por isso e Luther eu só acompanhava porque Idris Elba arrebentava como ator. E literalmente também, eta cara fortão.
Bem, mas essa foi diferente. O drama é priorizado, a investigação ocorre em todos os episódios, mas é quase como um pano de fundo ou só uma escada para o drama e desenvolvimento das outras personagens e isso que é legal. David Tennant é o grande destaque, não só por ter o papel principal como também por sua atuação impecável que mesmo em toda essa melancolia ainda tem um pouco de humor e vemos uma parte de nós nele, causando uma identificação, assim como aconteceu em muita gente com House MD.
Mas as outras personagens também possuem histórias muito atrativas e isso nos faz querer acompanhar a série até o fim, às vezes nos esquecemos da pergunta "quem matou Danny Latimer?" porque está se desenrolando um mistério muito bom na nossa frente naquele momento.
Isso porque quanto mais eles investigam, mais podres e histórias esquecidas a dupla de investigadores vai encontrando, eles revelam a luz mais e mais segredos, que chegam até a confundir na investigação.
Bem, a primeira temporada foi ótima. E então veio a segunda temporada, por causa da enorme audiência que teve. Eu estava preocupada. O original não tinha segunda temporada. Era um passo enorme que esse remake estava dando. E que passo bem dado que foi.
Eu achei a segunda temporada pior, embora tenha muita gente que prefira mais ainda essa. Eu achei algumas partes da drama um tanto forçadas para se encaixar, mas nada muito absurdo. Só que faltou a sutileza e delicadeza da primeira temporada.
Temos a adição de novas personagens interpretadas pelas atrizes Charlotte Rampling e Marianne Jean-Baptiste. Além de Eve Myles de Torchwood (como dito em outro site, a Inglaterra tem mesmo poucos atores) e James D' Arcy. Novamente atores muito bons.
É um novo mistério, mas ao mesmo tempo não é, pois é um caso que o detetive Hardy não conseguiu solucionar e que agora vai tentar resolvê-lo enquanto ocorre outro arco ao mesmo tempo que não vou explicar qual é, senão será spoiler.
E teremos uma terceira temporada. O que podemos esperar? Não sei, porque enquanto a primeira temporada tinha pontas soltas, a segunda amarrou todas elas. Veremos se o estúdio faz um bom trabalho como fez com essas duas temporadas. Ficamos no aguardo. Só espero que seja melhor que o remake americano, Gracepoint. Que é a mesma história. Só que nos Estados Unidos.
E com o David Tennant.
Também.
Foi um fracasso, terminou na primeira temporada mesmo.
E David Tennant ganhou um People's Choice Awards pelo papel mesmo assim.
Que coisa.
Bem, pelo menos depois ele arrebentou em Jessica Jones.
Oh yeah.
David Bradley interpreta um velho que é dono de uma loja de conveniência e também líder de uma tropa de jovens que é uma espécie de escoteiros do mar. Já que não tem florestas, aproveita o mar mesmo dali. E é claro, o protagonista, o detetive Alec Hardy, interpretado por David Tennant, é enviado para trabalhar em Broadchurch e vai precisar se acostumar com as pessoas do interior, mais alegres, sociáveis e menos sérias.
Ah, e tem também Arthur Darvill, o Rory de Doctor Who e também o Jacob Anderson, que faz o Verme Cinzento em Game of Thrones.
Nisso parece um pouco com Doc Martin, mas enquanto o médico Martin não se dá bem por ser rabugento (o que o faz ganhar a antipatia das pessoas), Alec é melancólico e não é grosso, é bem educado até, o que faz as pessoas hesitarem um pouco quanto a ele, mas o respeitarem ao mesmo tempo. Algumas mais e outras menos. David Tennant ganhou fama mundial por Doctor Who, e na minha opinião foi um dos doutores mais depressivos que eu já vi e parece que ele pegou tudo isso de tristeza e colocou no detetive Hardy.
Bem, a história é a seguinte: é mais um dia normal na cidade, quando é encontrado o corpo de um garoto na praia. Danny Latimer. Todos ficam assustados, a cidade nunca teve crimes mais graves do que atos de vandalismo e, como são uma cidade pequena, quase todo mundo conhecia o garoto ou a família dele. E em meio a cidadãos que não sabem bem como reagir a tamanha tragédia, vai caber a Hardy e a policial local Ellie Miller solucionarem o caso.
Eu tinha medo de ser só mais uma série policial britânica. Essas séries normalmente, com exceção de Sherlock, focam menos na investigação e no caso, e mais nos problemas psicológicos das personagens, no drama do detetive e é uma fórmula que eu já vi muito e me cansei. Nem quis ver Happy Valley por isso e Luther eu só acompanhava porque Idris Elba arrebentava como ator. E literalmente também, eta cara fortão.
Bem, mas essa foi diferente. O drama é priorizado, a investigação ocorre em todos os episódios, mas é quase como um pano de fundo ou só uma escada para o drama e desenvolvimento das outras personagens e isso que é legal. David Tennant é o grande destaque, não só por ter o papel principal como também por sua atuação impecável que mesmo em toda essa melancolia ainda tem um pouco de humor e vemos uma parte de nós nele, causando uma identificação, assim como aconteceu em muita gente com House MD.
Mas as outras personagens também possuem histórias muito atrativas e isso nos faz querer acompanhar a série até o fim, às vezes nos esquecemos da pergunta "quem matou Danny Latimer?" porque está se desenrolando um mistério muito bom na nossa frente naquele momento.
Isso porque quanto mais eles investigam, mais podres e histórias esquecidas a dupla de investigadores vai encontrando, eles revelam a luz mais e mais segredos, que chegam até a confundir na investigação.
Bem, a primeira temporada foi ótima. E então veio a segunda temporada, por causa da enorme audiência que teve. Eu estava preocupada. O original não tinha segunda temporada. Era um passo enorme que esse remake estava dando. E que passo bem dado que foi.
Eu achei a segunda temporada pior, embora tenha muita gente que prefira mais ainda essa. Eu achei algumas partes da drama um tanto forçadas para se encaixar, mas nada muito absurdo. Só que faltou a sutileza e delicadeza da primeira temporada.
Temos a adição de novas personagens interpretadas pelas atrizes Charlotte Rampling e Marianne Jean-Baptiste. Além de Eve Myles de Torchwood (como dito em outro site, a Inglaterra tem mesmo poucos atores) e James D' Arcy. Novamente atores muito bons.
É um novo mistério, mas ao mesmo tempo não é, pois é um caso que o detetive Hardy não conseguiu solucionar e que agora vai tentar resolvê-lo enquanto ocorre outro arco ao mesmo tempo que não vou explicar qual é, senão será spoiler.
E teremos uma terceira temporada. O que podemos esperar? Não sei, porque enquanto a primeira temporada tinha pontas soltas, a segunda amarrou todas elas. Veremos se o estúdio faz um bom trabalho como fez com essas duas temporadas. Ficamos no aguardo. Só espero que seja melhor que o remake americano, Gracepoint. Que é a mesma história. Só que nos Estados Unidos.
E com o David Tennant.
Também.
Foi um fracasso, terminou na primeira temporada mesmo.
E David Tennant ganhou um People's Choice Awards pelo papel mesmo assim.
Que coisa.
Bem, pelo menos depois ele arrebentou em Jessica Jones.
Oh yeah.
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