Política

O vão do Masp é do povão
Que o vão do MASP ultimamente vem enfrentando problemas isso não é dúvida. Já houve pichações, roubos, usuários e traficantes de droga usufruem o espaço, até mesmo sem-tetos. Mas para esse problema, há outras soluções viáveis, mas cercar o vão é inadmissível.
Veja bem, esse é um dos maiores símbolos de São Paulo. Não pensamos em cercar a Praça da Sé. O vão do MASP é para ser aberto, quando o terreno foi doado para a construção do museu, foi doado com a promessa de que a vista seria preservada. Promessa mantida graças ao vão. Cercando o vão, essa promessa poderia ser quebrada e infligir a lei.
Tudo isso teve início com um editorial do jornal O Estado de São Paulo. E o governo municipal parece apoiar isso e vale ressaltar que Fernando Haddad, perfeito da cidade, já está querendo expulsar os vendedores de barraca que há tantos anos usam o vão como ponto de venda na Avenida Paulista.
Enquanto tem gente a favor de cercar o vão com grades, incluindo o curador do museu Teixeira Coelho, outros são contra, incluindo as instituições Iphan, Condephaat e Conpresp, todas que cuidam do patrimônio.
No Facebook já há o movimento No meu vão ninguém mete a mão que até o momento da publicação deste post tem mais de 12 mil curtidas, tudo para mostrar a opinião daqueles que não querem que acabe o ponto onde tantas manifestações começaram e terminaram.
Admitamos que fazer isso de cercar com grades o vão do MASP é tapar o sol com a peneira. Isso não vai acabar com os moradores de rua, não vai acabar com os viciados, só vai mostrar um gerenciamento incompetente.

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Ninguém quer SOPA http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2012/01/ninguem-quer-sopa.html

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