Em minha crítica sincera da série de 3 temporadas Manual de Sobrevivência Escolar do Ned, nunca vi um único episódio ruim. A história era simples, porém criativa e boa. Agradável de se assistir e muito melhor do que muita série pra adolescente (Zoey 101, Icarly, Sunny entre Estrelas...). Eis aqui o porquê que eu acho isso:
-Personagens principais
Ned é um garoto que se destaca por criar um manual que é sempre atualizado e foi feito para ajudar os alunos na escola. A história já começa boa por ser educativa e ao mesmo tempo não sendo clichê. Ned é o clássico aluno esperto, porém preguiçoso. Cookie, melhor amigo de Ned seria só mais um nerd da vida se não fosse pelo fato de seus óculos serem conectados a um computador que pode invadir qualquer sistema e ainda por bancar uma de playboy, animador de torcida e fã da alta tecnologia. Moze, melhor amiga de Ned e Cookie, inteligente, bonita, valente e uma das que se metia nas confusões mais engraçadas e que servia de consciência para ambos.
-Personagens secundários
A começar, os professores. Tinham os clássicos amigão, cientista do mau, maluco, doido, psicopata, ao entusiasmado, valentona, (anti-social a ponto de dar aula pela tela de um laptop), mas no final, mostrava que tudo que eles querem, é ajudar o aluno como qualquer bom professor. Destaques para Sr. Monroe, Sr. Sweeney e Dr. Wright.
Destaques para o zerador preguiçoso, obsessivo por caçar uma fuinha/doninha, e que sempre ajudava os alunos, Gordy, e para o vice-diretor com capacete com sirene que queria ser detetive em Miami, Crubbs.
E os outros alunos, a doce Zemo, a popular Suzie, a mimada Missy, o atleta Seth Powers, o valentão Lummer e sua gangue, Martin Qwerly, Cabeça de Coco, e muitos outros que apresentavam personagens tão memoráveis que às vezes queria que aparecessem todos, como no ep concurso de soletrar.
-Humor bom
Nada daquelas piadas sem graça. O humor é inteligente, mesmo as coisas sem sentido são engraçadas por isso e por não exagerarem. As características dos personagens eram engraçadas e se encaixavam bem com a situação. Fora os efeitos sonoros que deixavam tudo mais engraçado ainda.
-Lições de vida
Ned com o manual deixava lições que não eram só para passar nas notas. Dizia a importância de aprender, de trabalhar em equipe, o valor da amizade, trabalho duro e treino compensados, enfim, a escola do Ned era uma escola cheia de valentões, com professores malucos e uma comida nojenta, mesmo assim, todo mundo sabia aproveitar o que ela oferecia.
Fora que as dicas no manual para estudar, passar nos exames, organizar armário e mochila, ir bem nos esportes, como ir em qualquer tipo de aula, eram úteis de fato.
-Atores
Primeiramente quero ressaltar o fato da maioria dos atores terem as mesmas idades que seus personagens. Eu estranho na TV e cinema gente de quase 30 fazendo papel de 15. E claro, a atuação deles que sem eles não teriam os personagens. Dava para ver também que eles tinham uma ligação natural entre eles, especialmente nos erros de gravação mostrados no final.
Isso também era mais convincente nas horas de aperto para passar de ano ou se dar bem na matéria. Eu assistia na quarta série e muita coisa que vivenciei na sexta, sétima e oitava série me fez lembrar muito do que assisti no Manual.
-Romances convincentes
Ned e Moze juntos, Ned e Suzie, Ned e Missy, Cookie e Lisa, Moze e Seth, Moze e Lummer, Suzie e Lummer, Cookie e Evelyn, Evelyn e Seth, Moze e Faymen, teve todos esses casais, porque é assim o amor na escola. Um monte de vai, não foi, volta, fica, até encontrar a pessoa que parece ser a certa. E era convincente (os atores de Ned e Moze ficaram juntos na vida real inclusive).
Bem é isso, quem assina Netflix, recomendo que dê uma olhada ou passe para seu irmão mais novo que ele vai se identificar na série, do mesmo criador de Padrinhos Mágicos. A série continuaria numa nova depois do ultimo episódio (que teve um bom encerramento), em que se passaria no high school americano/ ensino médio brasileiro, mas Daniel Curtis Lee (Cookie) estava comprometido com Zeke e Luther (malditos, acabaram com o projeto principalmente por isso), Lindsey Shaw gravava 10 Coisas que odeio em você e o outro criador e produtor, Scott Fellows, estava trabalhando em Big Time Rush.
Uma pena que o projeto não tenha ido em frente, teria sido mó legal e com as séries para adolescentes de hoje em dia, faria um enorme sucesso. Zeke e Luther começou bem, mas se mostrou uma coisa pensada por adultos que não entendem os adolescentes e... Todas essas outras que existem. A maior parte dos atores ou não continuou a carreira ou faz um bico ou outro, mas boa parte virou atores e artistas até que bem conhecidos. Parabéns.
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