quinta-feira, 7 de julho de 2016

Filmes de Famílias Disfuncionais para Assistir com a Família

Hoje venho aqui com uma listinha de filmes que vão agradar a toda família e que poderiam muito bem passar na Sessão da Tarde (embora alguns teriam que ter umas partes cortadas, mas a Globo sempre corta alguma coisa de qualquer jeito). Eu fiz está lista me baseando em famílias disfuncionais em filmes que eu gostei. Ou seja, que eu assisti, portanto eu deixei de fora por exemplo, Juno, mas acho que vão gostar mesmo assim da lista.

-A Origem da Vida (Jesus Henry Christ)

A história é sobre um garoto superdotado, muito curioso e inteligente, que vive questionando um monte de coisas, inclusive a existência de Deus... Dentro de uma escola religiosa. Na frente de todos os estudantes que creem em Deus.
A mãe, interpretada por Toni Collette (de United States of Tara e O Sexto Sentido) é uma mãe solteira que vive estressada e que sente orgulho pelo filho ao mesmo tempo que gostaria que ele arranjasse menos confusão, mas mesmo assim não deixa de apoiá-lo.
O garoto acaba descobrindo pelo avô que ele nasceu de uma inseminação in vitro e nisso ele parte atrás de seu "pai" que é um professor universitário que vive anotando suas ideias em post-its. E nisso eles também encontram a "irmã" dele, que é uma garota que sofre bullying na escola e que ficam chamando-na de sapatão.
Uma comédia que parece que quer levar o espectador a refletir sobre alguns aspectos da vida, mas que para mim, não alcança o objetivo. Valeu pelo esforço, pessoal. Mas não deixa de ser um filme bom, dá para passar o tempo, tem umas ideias boas e eu diria até, atores de bastante destaque, os mirins, que são o garoto interpretado por Jason Spevack e sua irmã, interpretada por Hannah Brigden. Ah, e não posso deixar de citar o ator que faz o "pai" dos dois, Michael Sheen (Meia Noite em Paris, Masters of Sex, Crepúsculo).

-Pequena Miss Sunshine

Quem não conhece esse filme maravilhoso? Com Toni Collette interpretando mais uma vez uma mãe que passa por muito estresse altas doses de loucura com seu marido igualmente estressado, seu avô meio rabugento, mas de bom coração, irônico e com comentários maldosos que quem vê de fora ri porque não é com ele. O filho que decidiu não falar mais nada e fica escrevendo num bloquinho para se comunicar e que tem o sonho de ser um piloto. Um tio, interpretado por Steve Carell, que já mostrou que não é um ator só de comédia, e que pode até te tirar umas lágrimas, que é homossexual e que tentou cometer suicídio.
Interessante notar que o papel de Steve Carell já foi pensado primeiramente para Bill Murray (que recusou o papel e já disse que se arrepende disso) e também para Robin Williams (que Deus o tenha). E isso não tem haver com o filme, mas agora eu fico temendo que Bill Murray se mate como o Robin Williams, porque os dois arrancam risos da gente, mas não tem risos dentro de si. Depressão é algo foda.
Mas saindo um pouco da bad, e ela é boa nisso, temos a atriz Abgail Breslin, uma garotinha muito fofa e curiosa que consegue se classificar para o concurso de Pequena Miss Sunshine, o que obriga a família, para realizar o sonho dela, viajar para a Califórnia onde o concurso será realizado. Viagem em uma kombi que só dá problemas e mais problemas.
É uma comédia e ao mesmo tempo um drama, que foi o que eu mais prezei nessa lista. Ou ao menos procurei.

-O Que nós Fizemos no Nosso Feriado

Esse filme eu só assisti por causa do David Tennant. Não nego. E eu achei inicialmente que era uma comédia romântica, até eu ver como a família feita pelo eterno 11º Doctor e pela atriz Rosamund Pike, que faz a mulher divorciada do personagem, lidam com seus três filhos. Sim, um casal separado que não aguenta um ao outro que tem uma filha que fica anotando tudo, como a menina que tem pedras de estimação e faz questão de levá-las para a viagem em que visitarão o avô na Escócia, o filho que quer ser um viking e que acredita e reza para os deuses, e por fim, uma filha que fica anotando tudo que acha que pode ser importante, como as mentiras que deve contar, entre elas, a de que seus pais ainda estão juntos.
Sim, pois o patriarca da família tem problemas cardíacos e o casal fingirá que está unido e feliz só para não estressar muito o velho, que está fazendo aniversário. E nessa família temos ainda o irmão do pai das crianças, que só liga para as aparências, sua esposa que esconde a depressão e que é uma bomba-relógio de emoções, e o filho deles, que a única coisa que faz é obedecer o pai.
E neste filme, com nome que parece filme de terror de grupo de adolescentes com um serial killer genérico, eu me encantei, ri muito com as cenas, e até me emocionei.

-De Bico Calado

O filme já começa bem. Com uma mulher que é pega na estação de trem porque seu baú estava com dois cadáveres destroçados, ao que ela explica que são seu marido e a amante dele e pergunta para os policias o que mais ela poderia fazer. Detalhe que ela estava grávida.
Essa parte é seguida pela história que se quer contar, que é a de uma família prestes a acabar. Os britânicos tem um humor que me agrada, embora eu entenda que outras pessoas, especialmente se acostumadas com o humor americano, não irão gostar muito ou vão estranhar a ponto de não conseguirem aproveitar o filme.
A família em questão é a de um vigário, interpretado por Rowan Atkinson, sim, o Mr. Bean, que é muito importante na cidade deles no interior da Inglaterra, mesmo tendo um pensamento lendo e até ingênuo (não ao ponto de ser ingênuo como o de Mr. Bean) e que tem uma esposa que planeja fugir com seu amante que é um instrutor de golfe americano, deixando para trás seu marido que se distanciou tanto dela, e de seu filho que sofre bullying na escola e sua filha adolescente que todo dia aparece com um namorado novo (com quem transa, claro).
E no meio disso tudo chega uma governanta, interpretada por Maggie Smith (professora Minerva para aqueles que não sabem quem é a atriz) que fará de tudo para unir essa família novamente. Mesmo que seus métodos não sejam muito ortodoxos e aos poucos essa que parecia uma Mary Poppins vai ficando mais e mais assustadora, o que lembra muito a historia do filme "Mamãe é de Morte", mas mesmo assim é bom para passar o tempo.

-Os Simpsons - O Filme

Como poderia fazer um filme de famílias cujos problemas são o que provoca risadas em famílias na vida real, sejam pelos absurdos, pelas piadas ou pela semelhança com a vida real de alguns problemas, como uma mãe que esconde o estresse em resmungos enquanto faz todo o trabalho doméstico, uma filha insegura obcecada em estudar e questionar, um filho que não vai bem na escola e só sabe fazer traquinagens, um marido que é preguiçoso, guloso, gasta dinheiro com bobagens, viciado em TV, cervejas e age como um idiota? Isso sem contar o bebê.
Os Simpsons, não é à toa que são a série de desenho animado mais duradoura. E conseguiram um filme, um filme que eu assisti aos 12 anos eu acho, e mesmo sem pegar todas as piadas que tinham conteúdo mais adulto e tal, eu lembro que foi um dos filmes em que eu mais ri na vida. E as sirenes na sala de cinema só ajudavam, tipo aquelas risadas que ficam no fundo nas séries de comédia.
Sem isso, The Big Bang Theory já teria acabado a muito tempo. Sério, o que eles ainda fazem com novos episódios? Até Two and a Half Man já acabou. Tipo, Simpsons continua a mesma coisa e isso pode se tornar enjoativo, mas ainda tem qualidade e não baixou o nível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário