Gráficos, para alguns são fáceis, para outros difíceis, trabalhosos, chatos, legais, enfim, as opiniões são diversas, mas eu me encaixo no grupo dos que têm dificuldade e espero, com este artigo, iluminar algumas mentes. Chega de papo e vamos para as dicas:
-Função e gráfico
x/y = 1/2 --------> y=2x
esse tipo de função é diretamente proporcional e é um gráfico de reta. É só uma reta o gráfico mesmo.
xy=2 --------> y=2/x
esse tipo de função é inversamente proporcional e é um gráfico de hipérbole. Hipérbole é o gráfico de uma curva, não chegando a ser uma concavidade.
Lembre-se de passar pela origem e então com a reta ou a hipérbole seguir em frente com o menor número, por exemplo, se x=0 e y=0 no próximo valor de x, use 1.
Domínio e Imagem
Bom, analisando um gráfico, veja de onde ele parte e termina em x e em y. O eixo das abscissas (o do x) irá mostrar o domínio do gráfico e o eixo das ordenadas (y) irá te mostrar a imagem do gráfico. Mas não precisa fazer o gráfico para isso. Lembrando que se a imagem ou o domínio forem infinitos, então o valor deles são os reais (R).
Lembrando também que f(x) é o y.
Ok. Se tivermos f(x)=2x+1, o domínio são os reais. Simples assim, nem precisa fazer conta. Isso porque nesse caso qualquer valor para x vai dar alguma coisa. Epa, mas antes, faça 2x+1=0, x dará -1/2, então, o domínio são todos os reais, exceto -1/2.
Agora, se for f(x)=1/x-2 você vai precisar fazer um cálculo rápido. Isso porque essa função só pode existir se não for dividida por zero, ou seja, x-2 não pode ser zero e você descobre que o domínio são todos os números reais exceto o 2.
E uma função que é uma raiz quadrada? Simples. O índice da raiz é ímpar como o de uma raiz cúbica (que no caso é 3)? Se sim, sem problemas, é só responder que o domínio são todos os números reais menos o que o valor de x que dependendo do caso der zero. Mas... E se for de índice par (como o de uma raiz quadrada, que é 2)? O que sabemos é que a raiz pode ser de zero, ou de um número positivo, nunca negativo, então se a função for raiz quadrada de x-3, basta fazer que x-3 é maior ou igual a zero. Fazendo os cálculos, vemos que o domínio é fechado 3 a mais infinito.
Por que fechado? Já te explico.
E se a função for 2/raiz quadrada de x+4 ? Calma. É uma raiz de índice par, mas como é denominador não pode ser zero, então x+4 tem que ser maior que zero. Fazendo os cálculos, vemos que x é maior que -4. Aberto de -4, a mais infinito também aberto. Sempre que for infinito, é aberto.
E aqui é aberto, porque quando se trata de ver se o número é maior ou menor, é aberto. Se tivesse maior ou igual ou então menor ou igual, aí é fechado como no caso anterior.
E se a função fosse uma raiz sobre outra raiz? Bem, na de cima você faz o maior ou igual a zero normal e na debaixo o maior que zero. Lembrando que se der algo como -x>-5 isso vai dá em x<5. Pois, inverte o sentido.
E juntando os resultados de menos infinito a 5 fechado e de aberto 2 a mais infinito, juntando tudo, vemos que o domínio é de aberto 2 a 5 fechado. Para entender melhor, o que eu quis dizer é que
-----------5 viu só? O que essas duas tem em comum eu junto e pronto.
2-------------------
nota: raízes são irracionais e frações são racionais.
E como fazer gráfico disso? Simples, se o domínio der -2 e 2, você já tem ciência de que no gráfico no eixo X só vai de -2 a 2 e para tirar a imagem, você põe esses números obtidos nas incógnitas e dão entçao -3 e 5, esse é o máximo do eixo Y. Para ter certeza, faça se x=-2, então o y=-3 e se x=2 o y=5. Ligue os pontos e faça a reta.
O gráfico sempre será de reta. Será de hipérbole quando o x estiver dividindo lá. E será uma parábola, quando for de segundo grau, que é o que vamos ver mais pra frente.
Gráfico de inequação.
Aí complicou um pouco a vida, mas tudo bem. O gráfico desse tipo, se for de primeiro grau, segue a regra f(x) = ax + b. O "a" é o coeficiente angular o e "b" o coeficiente linear. Uma função linear é f(x) = ax; uma função constante é f(x) = b e a função identidade é quando o f(x) = x.
Digamos que eu tenha que fazer um gráfico com a função que é igual a 1 se x< ou igual a 1 e que é igual a 2x-1 se x>1. Isso quer dizer que todo o x menor ou igual a 1 no eixo das abscissas é 1, então vai ser uma linha horizontal até bater no ponto do 1 no eixo x.
E o que tiver no eixo x maior 1 que 1, então bota as regras pra ver. Se x for 1, y é 1, se x for 2, y é 3, sacou? E o domínio disso são os reais e a imagem será de fechado 1 até mais infinito.
E agora chegamos na função quadrática, a função de segundo grau, em que f(x) = ax ao quadrado + bx + c; Lembrando que "a" não pode ser igual a zero e que qualquer função com o x elevado a 2 é função de segundo grau.
Bom, o gráfico da função de segundo grau sempre será uma parábola. Se o a for positivo e o delta da função positivo, a parábola atravessa o eixo x em dois pontos, com a curva para baixo.
Se o a for positivo e o delta igual a zero, a curva estará para baixo e toca no eixo x.
Se o a for positivo e o delta também for negativo, então a curva fica para baixo, mas acima do eixo x.
Legal, e quando o a for negativo?
Simples.
Se o a for negativo e o delta positivo, então a parábola cruzará o eixo x em dois pontos com a curva para cima.
Se o a for negativo e o delta igual a zero, a ponta da curva para cima tocará no eixo x.
Se o a for negativo e o delta também negativo, então a curva será para cima e para baixo do eixo x.
Para fazer tal gráfico, primeiro eu pego a função, igualo a zero e descubro sua incógnita. Se der pro exemplo 1 e 3, isso quer dizer que a parábola cruzara o eixo x nesses pontos.
Depois eu acho as coordenadas do vértice, ou seja, descubro a ponta da curva da parábola. O x será -b/2a da função e o y será -delta/4a.
Por fim, eu tenho que lembrar que a parábola sempre cruza o eixo Y (das ordenadas). Esse ponto será o C da função. Simples assim.
E lembre-se de que para todos os valores pertencerem aos reais de uma função que tenha o "a" positivo, então o delta tem que ser negativo.
Espero ter ajudado.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Smosh - The Movie Crítica
Eu acabei de assistir ao filme Smosh-The Movie, com expectativas bem baixas e vou dizer o porque:
Eu adorava Smosh há alguns anos, mas com o passar do tempo as piadas foram ficando repetitivas e os vídeos consumiam tempo precioso que poderia gastar com canais de outros youtubers, aqui no Brasil, Parafernalha, Porta dos Fundos, Barbixas, já me dão mais risadas do que Smosh (embora os vídeos deles mais antigos me façam rir ainda mais).
Anthony Padilla e Ian Hecox foram os primeiros youtubers de grande sucesso, tiveram o vídeo mais assistido por muito tempo (em que parodiavam a música tema de Pokermón) e inspiraram muitas pessoas a tentarem a sorte no Youtube que só cresceu desde então. Claro que Smosh não foi o único responsável por isso, mas eles tem sua relevância nesse processo.
Bom, aí fizeram o filme e vou destacar os pontos bons e os pontos ruins.
Bons:
-Referências
O filme faz muitos referências à cultura pop, seja com filmes tipo Tron ou De Volta Para o Futuro, e é claro, virais do Youtube, como o Psy de Gnam Style (que o pessoal agora só se lembra do cara se mencionar o nome).
-Participações Especiais
Há participações especiais no filme, como os outros integrantes do Smosh, que aparecem mais no canal de vídeogames deles e que nos últimos tempos vem aparecendo e atuando nas esquetes normais do canal. Mas além deles temos Harley Morestein (do Epic Meal Time), Jenna Marbles (do canal dela, dã), David Moss (Honest Trailer Games), o ator Steve Austin, o músico Dominic Sandoval, entre outros.
O elenco em si também está bom, com atores veteranos nesse tipo de comédia: Jilian Nelson, Brittany Ross, Michael Ian Black e Peter Breitmayer.
-O Estilo
Smosh consegue se destacar porque pegar o estilo que eles criaram no Youtube e o transmitem para um filme de uma hora e meia mais ou menos. A duração é certinha para contar toda a história.
-Roteiro
Apesar de simples, Ian e Anthony entram no Youtube (literalmente) para tirar do ar um vídeo embaraçoso de um deles, o negócio vai progredindo de forma bem natural e o final tem reviravoltas que Hollywood não consegue mais fazer, só um ou outro. E Smosh conseguiu. Veja só. E também é curioso como no filme eles também ficam se auto-questionando, sobre a vida deles, o que eles estão fazendo, e tudo mais. O filme chega a ser em certos pontos uma auto-reflexão deles mesmos ao longo desses anos.
Ruins:
-O Estilo
O estilo nesse caso acaba tendo dois lados. Porque o estilo de humor do Smosh chega a ser cansativo depois de um tempo. Um vídeo tudo bem, mas um filme? E olha que o roteiro até consegue salvar nessa parte, entrelaçando as piadas e tudo mais, mas mesmo assim é um ponto negativo ao filme. O humor nesse filme pode-se dizer que tem seus altos e baixos. Pelo menos termina com o alto.
-Referências a si Mesmos
Smosh tem vários elementos que vira e mexe aparecem nos vídeos deles, como o hammster do Ian, os transformers de papelão, o garoto chato de nariz de porco e gravata borboleta que esqueci o nome e não me darei ao trabalho de pesquisar, e nada disso é utilizado no filme, o que chega a ser decepcionante. A única que se tem é ao negócio deles por Pokermón, que recebe um nome bem mais zoado e realista no filme.
-Atuações
Ian e Anthony tem um negócio parecido com o Adam Sandler que é atuar com a mesma personagem que é praticamente ele mesmo na vida real. Isso funciona nos vídeos, mas num filme, de novo, fica desgastado depois de um tempo, embora, admita, consigam segurar as rédeas até o fim. Fora que eles não são os melhores atores do mundo, são comediantes, e eu afirmo isso sem querer desvalorizar eles, já que para o que eles querem fazer não precisam ser atores dignos de Oscar.
Se o filme vale a pena assistir? Sim, com certeza, é curto comparado a outras produções de cinema, é divertido, reúna os amigos, é melhor do que American Pie 23 ou Todo Mundo em Pânico 52. Agora, se vale a pena ir no cinema pra assistir, creio que não. Mas também, não é pra desmerecer lá, os caras são de internet, Youtube, ousaram fazer um filme, tem seus méritos e até que conseguiram algo razoável. Mas pode ter certeza que se o pessoal da Parafernalha fizesse um filme eu ia assistir (exceto se fosse mais um episódio de A Toca). Então é isso, Ian e Anthony conseguiram fazer eu querer ver os novos vídeos deles, e acho que isso já é uma grande coisa.
Eu adorava Smosh há alguns anos, mas com o passar do tempo as piadas foram ficando repetitivas e os vídeos consumiam tempo precioso que poderia gastar com canais de outros youtubers, aqui no Brasil, Parafernalha, Porta dos Fundos, Barbixas, já me dão mais risadas do que Smosh (embora os vídeos deles mais antigos me façam rir ainda mais).
Anthony Padilla e Ian Hecox foram os primeiros youtubers de grande sucesso, tiveram o vídeo mais assistido por muito tempo (em que parodiavam a música tema de Pokermón) e inspiraram muitas pessoas a tentarem a sorte no Youtube que só cresceu desde então. Claro que Smosh não foi o único responsável por isso, mas eles tem sua relevância nesse processo.
Bom, aí fizeram o filme e vou destacar os pontos bons e os pontos ruins.
Bons:
-Referências
O filme faz muitos referências à cultura pop, seja com filmes tipo Tron ou De Volta Para o Futuro, e é claro, virais do Youtube, como o Psy de Gnam Style (que o pessoal agora só se lembra do cara se mencionar o nome).
-Participações Especiais
Há participações especiais no filme, como os outros integrantes do Smosh, que aparecem mais no canal de vídeogames deles e que nos últimos tempos vem aparecendo e atuando nas esquetes normais do canal. Mas além deles temos Harley Morestein (do Epic Meal Time), Jenna Marbles (do canal dela, dã), David Moss (Honest Trailer Games), o ator Steve Austin, o músico Dominic Sandoval, entre outros.
O elenco em si também está bom, com atores veteranos nesse tipo de comédia: Jilian Nelson, Brittany Ross, Michael Ian Black e Peter Breitmayer.
-O Estilo
Smosh consegue se destacar porque pegar o estilo que eles criaram no Youtube e o transmitem para um filme de uma hora e meia mais ou menos. A duração é certinha para contar toda a história.
-Roteiro
Apesar de simples, Ian e Anthony entram no Youtube (literalmente) para tirar do ar um vídeo embaraçoso de um deles, o negócio vai progredindo de forma bem natural e o final tem reviravoltas que Hollywood não consegue mais fazer, só um ou outro. E Smosh conseguiu. Veja só. E também é curioso como no filme eles também ficam se auto-questionando, sobre a vida deles, o que eles estão fazendo, e tudo mais. O filme chega a ser em certos pontos uma auto-reflexão deles mesmos ao longo desses anos.
Ruins:
-O Estilo
O estilo nesse caso acaba tendo dois lados. Porque o estilo de humor do Smosh chega a ser cansativo depois de um tempo. Um vídeo tudo bem, mas um filme? E olha que o roteiro até consegue salvar nessa parte, entrelaçando as piadas e tudo mais, mas mesmo assim é um ponto negativo ao filme. O humor nesse filme pode-se dizer que tem seus altos e baixos. Pelo menos termina com o alto.
-Referências a si Mesmos
Smosh tem vários elementos que vira e mexe aparecem nos vídeos deles, como o hammster do Ian, os transformers de papelão, o garoto chato de nariz de porco e gravata borboleta que esqueci o nome e não me darei ao trabalho de pesquisar, e nada disso é utilizado no filme, o que chega a ser decepcionante. A única que se tem é ao negócio deles por Pokermón, que recebe um nome bem mais zoado e realista no filme.
-Atuações
Ian e Anthony tem um negócio parecido com o Adam Sandler que é atuar com a mesma personagem que é praticamente ele mesmo na vida real. Isso funciona nos vídeos, mas num filme, de novo, fica desgastado depois de um tempo, embora, admita, consigam segurar as rédeas até o fim. Fora que eles não são os melhores atores do mundo, são comediantes, e eu afirmo isso sem querer desvalorizar eles, já que para o que eles querem fazer não precisam ser atores dignos de Oscar.
Se o filme vale a pena assistir? Sim, com certeza, é curto comparado a outras produções de cinema, é divertido, reúna os amigos, é melhor do que American Pie 23 ou Todo Mundo em Pânico 52. Agora, se vale a pena ir no cinema pra assistir, creio que não. Mas também, não é pra desmerecer lá, os caras são de internet, Youtube, ousaram fazer um filme, tem seus méritos e até que conseguiram algo razoável. Mas pode ter certeza que se o pessoal da Parafernalha fizesse um filme eu ia assistir (exceto se fosse mais um episódio de A Toca). Então é isso, Ian e Anthony conseguiram fazer eu querer ver os novos vídeos deles, e acho que isso já é uma grande coisa.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Alternativas Para Filmes Que Te Decepcionarem
Tava esperando uma coisa ao ir assistir aquele filme e não ganhou? Ou se decepcionou com aquele filme do seu gênero favorito? Isso acontece, seja um filme blockbuster ou um filme que saiu no vermelho, por isso, aqui estão os filmes para assistir caso tenha se decepcionado com algum deles. Lembrando que esse artigo também contou MUITO com a minha opinião, mas acreditem, minha opinião é confiável, rs.
-Transformers/Pacific Rim (Circulo de Fogo)
Eu gosto do primeiro e não tenho vergonha de admitir isso. Foi revolucionário para época, pegou algo da minha infância e transformou (trocadilho vergonhoso agora) em algo live-action que agradou. Os efeitos especiais foram explosivos (literalmente). Mas teve gente que não gostou pelas piadas ruins, roteiro fraco, bolas no Decepticon, Megan Fox, Shia Labeouf, Michael Bay, Bayformers, nem eu aguentei depois do segundo.
E as pessoas que querem ver robôs gigantes lutando? Só tem isso? Não! Tem Pacific Rim, inspirado nas séries Tokusatsus, dirigido por Guilhermo Del Toro que é nerd e adorava aquelas séries com megazords tipo os do Power Rangers, ele trouxe algo da década de 1980 para cá em grande estilo, com cenas lindas de ação, robôs colossais, monstros que só podiam sair da cabeça dele e um humor mais engraçado.
-Robocop (Rebbot)/Dredd (Reboot)
Muita gente não gostou do novo filme do Robocop. Mas calma, Dredd pode resolver isso. O Dredd orginal foi uma mistura de ação e comédia com Sylvester Stallone que não agradou aos fãs da HQ, mas eis que em 2012 uma nova versão foi feita, muito fiel aos quadrinhos do juiz num mundo pós-apocalíptico em que ele é a lei e a executa sem dó nem piedade, com Lena Headey como vilã nesse filme que utiliza o 3D de modo épico, as cenas todas são belíssimas e ao mesmo tempo cheias de sangue. A violência que o pessoal sentiu falta no filme do José Pardilha esse filme pode proporcionar, assim como sua mensagem. Não que o novo Robocop não tivesse, mas acho que Dredd, consegue passar melhor, além de ser mais discreta. Infelizmente Dredd ficou no prejuízo, não porque o público não gostou, mas porque não teve público, com pouco marketing e concorrendo com Os Vingadores e Batman de Nolan.
-Chappie/Ex-Machina
Eu já escrevi sobre Chappie. Eu até gostei, mas tudo que prometia decepcionou. Ex-Machina, que não tem muito haver com a HQ, foi um filme muito bonito e bom. Voltou às raízes da ficção científica que era acima de tudo questionadora. Adoro os filmes sci-fi de hoje em dia, mas os da década de 1960, mesmo sem os efeitos especiais tão bons, ainda os superam nesse quesito e em outros. Ex-Machina, que conta a história de um carinha que é convidado por um cientista milionário a ficar por um tempinho numa casona junto à uma androide e comprovar que esse cientista, com essa androide, conseguiu criar a AI (ou Inteligência Artificial). A fotografia é excelente, a mensagem é profunda e faz o que Chappie não conseguiu e os atores estão ótimos e prometem ficar bem famosos num futuro breve.
-47 Ronin/ Rurouni Kenshin (Samurai X)
Eu não gostei muito de 47 Ronins. Tá, tem o Keanu Reeves (o que para muitos já é motivo para não ir por ser um ator caucasiano num filme que se passa no Japão), os efeitos especiais são foda, mas para mim faltou um tiquinho para valer o ingresso e para muitos nem valeu. Tanto que o filme foi um fracasso.
Mas se quiser uma boa história de ronin, bom, tem várias na verdade. O cinema japonês tem muitos filmes de samurais, ronins, mas irei sugerir, aquele que o ocidente já tem mais familiaridade que é Rurouni Kenshin. Filme com elenco todo nipônico, com efeitos especiais bons, atores excelentes em suas personagens, trilha sonora fodástica e que retrata a história de Kenshin, um assassino que trabalhou para o governo para derrubar o xogunato e iniciar a Era Meiji no Japão e que arrependido é agora um andarilho, mas seu passado voltará e ele terá que lutar contra ele. Muito fiel ao mangá inclusive que conta um período muito importante da história do Japão.
-Jogos Vorazes/ Battle Royalle
Já deixo claro que até que curto Jogos Vorazes. Quer dizer, tem horas que eu acho um porre, mas no geral vale a pena o ingresso, pelas atuações, a ação, efeitos especiais acima da média e a mensagem que tem no fundo referente ao capitalismo, propaganda, governo, etc.
Mas tem muita gente que não gostou e eu acho que um filme que podem gostar então é Battle Royalle. Esse filme tem jovens, lutando uns contra os outros pela sobrevivência, num regime autoritário, até aí nada demais.
Mas a ação é em maior volume. Sem treino nem nada, eles são colocados numa ilha divididas em zonas. E a cada dia, algumas dessas zonas se tornam proibidas e a pessoa se estiver nela morre. Como? Com um colar nela que corta sua cabeça fora!
A violência como podemos concluir é gratuita, assim como no mangá e no livro em que foi baseado. E esses carinhas, ainda recebem uma mochila com armas aleatórias. Podendo ser um bumerangue ou então uma sub-metralhadora. Igualdade passa longe.
Esse é um filme que o Tarantino gosta muito. Nem preciso dizer mais nada para explicar o porquê.
-Transformers/Pacific Rim (Circulo de Fogo)
Eu gosto do primeiro e não tenho vergonha de admitir isso. Foi revolucionário para época, pegou algo da minha infância e transformou (trocadilho vergonhoso agora) em algo live-action que agradou. Os efeitos especiais foram explosivos (literalmente). Mas teve gente que não gostou pelas piadas ruins, roteiro fraco, bolas no Decepticon, Megan Fox, Shia Labeouf, Michael Bay, Bayformers, nem eu aguentei depois do segundo.
E as pessoas que querem ver robôs gigantes lutando? Só tem isso? Não! Tem Pacific Rim, inspirado nas séries Tokusatsus, dirigido por Guilhermo Del Toro que é nerd e adorava aquelas séries com megazords tipo os do Power Rangers, ele trouxe algo da década de 1980 para cá em grande estilo, com cenas lindas de ação, robôs colossais, monstros que só podiam sair da cabeça dele e um humor mais engraçado.
-Robocop (Rebbot)/Dredd (Reboot)
Muita gente não gostou do novo filme do Robocop. Mas calma, Dredd pode resolver isso. O Dredd orginal foi uma mistura de ação e comédia com Sylvester Stallone que não agradou aos fãs da HQ, mas eis que em 2012 uma nova versão foi feita, muito fiel aos quadrinhos do juiz num mundo pós-apocalíptico em que ele é a lei e a executa sem dó nem piedade, com Lena Headey como vilã nesse filme que utiliza o 3D de modo épico, as cenas todas são belíssimas e ao mesmo tempo cheias de sangue. A violência que o pessoal sentiu falta no filme do José Pardilha esse filme pode proporcionar, assim como sua mensagem. Não que o novo Robocop não tivesse, mas acho que Dredd, consegue passar melhor, além de ser mais discreta. Infelizmente Dredd ficou no prejuízo, não porque o público não gostou, mas porque não teve público, com pouco marketing e concorrendo com Os Vingadores e Batman de Nolan.
-Chappie/Ex-Machina
Eu já escrevi sobre Chappie. Eu até gostei, mas tudo que prometia decepcionou. Ex-Machina, que não tem muito haver com a HQ, foi um filme muito bonito e bom. Voltou às raízes da ficção científica que era acima de tudo questionadora. Adoro os filmes sci-fi de hoje em dia, mas os da década de 1960, mesmo sem os efeitos especiais tão bons, ainda os superam nesse quesito e em outros. Ex-Machina, que conta a história de um carinha que é convidado por um cientista milionário a ficar por um tempinho numa casona junto à uma androide e comprovar que esse cientista, com essa androide, conseguiu criar a AI (ou Inteligência Artificial). A fotografia é excelente, a mensagem é profunda e faz o que Chappie não conseguiu e os atores estão ótimos e prometem ficar bem famosos num futuro breve.
-47 Ronin/ Rurouni Kenshin (Samurai X)
Eu não gostei muito de 47 Ronins. Tá, tem o Keanu Reeves (o que para muitos já é motivo para não ir por ser um ator caucasiano num filme que se passa no Japão), os efeitos especiais são foda, mas para mim faltou um tiquinho para valer o ingresso e para muitos nem valeu. Tanto que o filme foi um fracasso.
Mas se quiser uma boa história de ronin, bom, tem várias na verdade. O cinema japonês tem muitos filmes de samurais, ronins, mas irei sugerir, aquele que o ocidente já tem mais familiaridade que é Rurouni Kenshin. Filme com elenco todo nipônico, com efeitos especiais bons, atores excelentes em suas personagens, trilha sonora fodástica e que retrata a história de Kenshin, um assassino que trabalhou para o governo para derrubar o xogunato e iniciar a Era Meiji no Japão e que arrependido é agora um andarilho, mas seu passado voltará e ele terá que lutar contra ele. Muito fiel ao mangá inclusive que conta um período muito importante da história do Japão.
-Jogos Vorazes/ Battle Royalle
Já deixo claro que até que curto Jogos Vorazes. Quer dizer, tem horas que eu acho um porre, mas no geral vale a pena o ingresso, pelas atuações, a ação, efeitos especiais acima da média e a mensagem que tem no fundo referente ao capitalismo, propaganda, governo, etc.
Mas tem muita gente que não gostou e eu acho que um filme que podem gostar então é Battle Royalle. Esse filme tem jovens, lutando uns contra os outros pela sobrevivência, num regime autoritário, até aí nada demais.
Mas a ação é em maior volume. Sem treino nem nada, eles são colocados numa ilha divididas em zonas. E a cada dia, algumas dessas zonas se tornam proibidas e a pessoa se estiver nela morre. Como? Com um colar nela que corta sua cabeça fora!
A violência como podemos concluir é gratuita, assim como no mangá e no livro em que foi baseado. E esses carinhas, ainda recebem uma mochila com armas aleatórias. Podendo ser um bumerangue ou então uma sub-metralhadora. Igualdade passa longe.
Esse é um filme que o Tarantino gosta muito. Nem preciso dizer mais nada para explicar o porquê.
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