sábado, 23 de abril de 2016

Melhores Canais Musicais do YouTube 4

Oi, galera. Beleza? Aqui vai mais uma coletânea de canais no YouTube para você ver e apreciar uns bons instrumentistas. Espero que gostem. E não é só gente famosa que está nesta lista como Lindsey Stirling, 2Cellos, Piano Guys, Taylor Davis, mas tem gente muito boa que você vai ver aqui, agora e também nestes outros links de posts anteriores:
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2014/06/melhores-canais-musicais-do-youtube.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2014/01/os-melhores-musicos-no-youtube.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2015/02/melhores-canais-musicais-do-youtube-2.html
-http://walterlino-waltrinia.blogspot.com.br/2015/05/melhores-canais-musicais-no-youtube-3.html





-0AdRiaNleE0
Esse é o nome que eu não consigo ler direito desse pianista super-foda. O cara manda muito bem, já tem mais de 200 mil inscritos, o que para muitos é pouco, especialmente para o Felipe Castanhari hoje em dia (noooossa, eu me lembro da época em que o canal dele quase fechou e nem tinha 1 mi de inscritos), mas enfim, Adrian Lee é um jovem muito talentoso, para todos os gostos, tem cover do Justin Bieber, Coldplay, James Blunt, etc. O cara toca piano desde os 6 anos, mostrando que tem muita prática na música.


-Brooklyn Duo
Também com mais de 200 mil inscritos está o casal de Brooklyn Duo, Marnie no piano e Patrick no violoncelo. Um casal de Nova York como o próprio nome do canal já indica, que estudaram música clássica e após se casarem, que bonito, começaram a tentar covers de músicas pop e assim surgiu o Brooklyn Duo, que já foi mencionado pela Shakira e pela Taylor Swift. Sucesso mano. Eles também oferecem o Brooklyn Classical para quem quer só música clássica mesmo, mas eu vejo os dois que são muito bons, é coisa de outro mundo. A sintonia, o som, não dá para parar de ouvir até o fim.

-caitlinDcello
Um pouco mais humilde com seus quase 37 mil inscritos, Caitlin tem muito talento. A garota manda bem no violoncelo, mas também, ela só publicou até agora três vídeos no YouTube, os dois primeiros com intervalos de 1 ano. O último, o terceiro, foi publicado no momento da publicação deste post a 3 meses aproximadamente e cara, isso desencoraja, mano, porque vou ocupar espaço na lista dos canais com um que não posta nada? Mas eu fiz, na esperança de que ela fosse publicar algo novo e publicou, ficando um papel bem profissional. Agora, eu e milhares de outras pessoas (e podem ver que não estou mentindo) esperamos que saia mais vídeos.

-Costantino Carrara Music
Mais um pianista nesta lista, contando com o Patrcik do Brooklyn Duo já são 3, mas vamos mesmo assim, pois não posso deixar batido ele, Constantino Carrara, da Itália, que mano, o cara é fera no piano, toca músicas que ele compõe, e covers né, afinal, a maioria deles só se acha no YouTube porque faz cover de música famosa, não que isso seja ruim, é só um fato. E ele toca de uma maneira belíssima. Vale muito a pena seguir a página no Facebook dele também, fica a dica. Tem cover da Adele, do Coldplay, U2, tema de filme, etc. 165 mil inscritos é pouco para esse cara.

-Marion Le Solliec, celtic and electric harp
Achou que eu só ia falar de violoncelo e piano? (isso porque você não viu a época que eu tava viciado em violino), pois bem, aqui vamos com Marion, uma garota que mostra toda a sua destreza e arte em sua harpa. Você pode escolher entre os vídeos dela o gênero, céltico, rock, metal, entre outros. Aos 7 anos descobriu o amor pela harpa, começou a tocar em Paris, ela é francesa, mas dois anos depois se mudou para Inglaterra e a partir daí começou a desenvolver o gosto para esses estilos citados e a poucos anos começou a postar seus primeiros covers. Muito boa, assina o canal dela porque ela merece mais do que 41 mil inscritos. Na real, todo mundo que eu indico merece mais inscritos do que já tem. Até o HeavyMetalBagpipe se inscreveu no canal dela.

AAAAAAH!!!! Mais um canal de pianista? SIM! E se reclamar vai ter mais canal de piano aqui no blog. Lionel Yu, dos Estados Unidos da América, é o cara por trás das maravilhosas músicas em musicalbasics, que ainda contam com vídeos tutoriais de suas músicas, algumas são covers de música clássica como Beethoven, mas a maioria parece que é dele e o cara manda muito bem na composição. Véi, é uma melhor que a outra. O projeto começou em 2008 e de lá para cá já conseguiu mais de 36 mil inscritos, mas fala sério, eu não entendo como não conseguiu 1 milhão esse canal. Acha que estou exagerando, veja você mesmo e tire suas conclusões. 




quinta-feira, 21 de abril de 2016

Um Som Diferente (Filme) e o Mundo de Hoje

Ontem eu estava sem nada para assistir, fui zapeando pelos canais, pois não tenho acesso ao Netflix na TV da cozinha, quando cheguei ao TCM, canal que eu gosto muito, pois eu penso "se está no TCM é porque é bom", afinal, só tem clássicos. E eu gosto muito de filmes e séries antigas, até hoje lamento que tenham parado de exibir Agente 86, mas você ainda pode se divertir com Bonanza, Alf-O Eteimoso ou mesmo com Xena - a Princesa Guerreira.
Bem, o filme em questão era Um Som Diferente, a sinopse me chamou a atenção. Garoto tímido que faz uma rádio pirata na escola e começa a mudar tudo.
Mark é um estudante tímido que começa essa rádio e como um doido vai falando tudo que lhe vem a cabeça ou que ele já vinha pensando e refletindo a muito tempo sobre a escola e sua vida de adolescente. Eu admito que olhando para meu período de ensino médio, eu só penso mano, olha o que eu tive que aguentar. Pressão de todos os tipos, ir bem na escola, estudar bastante senão você não seria ninguém na vida e iria amargurar por não ter um emprego, sem muitas amizades, sem namorada, nada perto disso, a raiva da rotina... Nossa!
E a partir daí os alunos da escola ficam viciados em ouvir Happy Harry Hard On, ou como ficou na dublagem, Harry Pica Dura. Tem uma cena muito legal que os estudantes da escola decidem fazer loucuras e foi muito legal essa cena, quem nunca não quis fazer uma loucura? Esbravejar? Descontar tudo que guarda para si mesmo?
Eu sei que parece mimimi, mas tem horas que há sofrimento sim.
Sofrimento a ponto de alguém se matar.
Mark, ou Harry, sabia que havia algo de errado na escola, mas não sabe o que fazer, pois seu programa está saindo do controle. As pessoas, diga-se os adultos, falam mal dele, especialmente o conselho da escola e a diretora tirana. Essa diretora é má mesmo. Não é como o que vemos em Curtindo a Vida Adoidado ou O Clube dos Cinco, não, é má mesmo.
Curtindo a Vida Adoidado e O Clube dos Cindo mostram a adolescência dos anos 1980, dos dramas, das pressões, dos medos, mas de um modo bem mais suavizado, com diversão e bom humor na maior parte do tempo, Um Som Diferente é bem mais hardcore. Não quero dizer que o filme não tenha momentos divertidos, tem vários, mas são cenas que não são "bonitinhas" como nesses dois filmes citados.
Mark não sabe o que fazer, se continuar podem pegá-lo e ele também não tem certeza se o que faz é bom, mesmo que sua voz distorcida na rádio ajude os alunos a aguentarem mais um dia na escola, ou lhes dá um pouco de liberdade e alívio, e até ajuda pais e professores a quebrarem a tirania da diretora. Mas a real é que ele não tinha intenção de revolucionar, ele só queria desabafar.

O rádio não tem mais a força de antigamente, mas em compensação, na internet qualquer um pode se expressar e assim como Mark, usar uma máscara. Às vezes literalmente, como são os casos, aqui no Brasil, do cara do esquilo, Contente do ContenTV e o Otário do Canal do Otário.
Pensando bem, PC Siqueira é o nosso Mark da vida real. Um cara irrelevante que decidiu falar sobre suas reflexões e que muitos jovens da idade dele ou mais novos simpatizaram e concordavam com o que ele dizia.
É uma pena que os vlogueiros estejam tão mais para entretenimento do que antes, quando falavam de assuntos sérios ou algo diferente.
Assistam o filme, eu acho que vão fazer vocês terem bastante reflexões.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Broadchurch - Crítica

Uma série britânica policial pode ser boa? Pode, e muito. Broadchurch é exemplo disso. Um remake de uma série dinamarquesa, Broadchurch conta na primeira temporada com um elenco de peso, Olivia Colman faz Ellie Miller, uma policial/detetive da pacata cidade de Broadchurch, no interior da Inglaterra cuja economia gira em torno do turismo com sua bela praia com rochedos. Realmente a vista é muito bonita e a fotografia faz questão de nos lembrar isso sempre que pode.
David Bradley interpreta um velho que é dono de uma loja de conveniência e também líder de uma tropa de jovens que é uma espécie de escoteiros do mar. Já que não tem florestas, aproveita o mar mesmo dali. E é claro, o protagonista, o detetive Alec Hardy, interpretado por David Tennant, é enviado para trabalhar em Broadchurch e vai precisar se acostumar com as pessoas do interior, mais alegres, sociáveis e menos sérias.
Ah, e tem também Arthur Darvill, o Rory de Doctor Who e também o Jacob Anderson, que faz o Verme Cinzento em Game of Thrones.
Nisso parece um pouco com Doc Martin, mas enquanto o médico Martin não se dá bem por ser rabugento (o que o faz ganhar a antipatia das pessoas), Alec é melancólico e não é grosso, é bem educado até, o que faz as pessoas hesitarem um pouco quanto a ele, mas o respeitarem ao mesmo tempo. Algumas mais e outras menos. David Tennant ganhou fama mundial por Doctor Who, e na minha opinião foi um dos doutores mais depressivos que eu já vi e parece que ele pegou tudo isso de tristeza e colocou no detetive Hardy.


Bem, a história é a seguinte: é mais um dia normal na cidade, quando é encontrado  o corpo de um garoto na praia. Danny Latimer. Todos ficam assustados, a cidade nunca teve crimes mais graves do que atos de vandalismo e, como são uma cidade pequena, quase todo mundo conhecia o garoto ou a família dele. E em meio a cidadãos que não sabem bem como reagir a tamanha tragédia, vai caber a Hardy e a policial local Ellie Miller solucionarem o caso.
Eu tinha medo de ser só mais uma série policial britânica. Essas séries normalmente, com exceção de Sherlock, focam menos na investigação e no caso, e mais nos problemas psicológicos das personagens, no drama do detetive e é uma fórmula que eu já vi muito e me cansei. Nem quis ver Happy Valley por isso e Luther eu só acompanhava porque Idris Elba arrebentava como ator. E literalmente também, eta cara fortão.
Bem, mas essa foi diferente. O drama é priorizado, a investigação ocorre em todos os episódios, mas é quase como um pano de fundo ou só uma escada para o drama e desenvolvimento das outras personagens e isso que é legal. David Tennant é o grande destaque, não só por ter o papel principal como também por sua atuação impecável que mesmo em toda essa melancolia ainda tem um pouco de humor e vemos uma parte de nós nele, causando uma identificação, assim como aconteceu em muita gente com House MD.
Mas as outras personagens também possuem histórias muito atrativas e isso nos faz querer acompanhar a série até o fim, às vezes nos esquecemos da pergunta "quem matou Danny Latimer?" porque está se desenrolando um mistério muito bom na nossa frente naquele momento.
Isso porque quanto mais eles investigam, mais podres e histórias esquecidas a dupla de investigadores vai encontrando, eles revelam a luz mais e mais segredos, que chegam até a confundir na investigação.

Bem, a primeira temporada foi ótima. E então veio a segunda temporada, por causa da enorme audiência que teve. Eu estava preocupada. O original não tinha segunda temporada. Era um passo enorme que esse remake estava dando. E que passo bem dado que foi.
Eu achei a segunda temporada pior, embora tenha muita gente que prefira mais ainda essa. Eu achei algumas partes da drama um tanto forçadas para se encaixar, mas nada muito absurdo. Só que faltou a sutileza e delicadeza da primeira temporada.
Temos a adição de novas personagens interpretadas pelas atrizes Charlotte Rampling e Marianne Jean-Baptiste. Além de Eve Myles de Torchwood (como dito em outro site, a Inglaterra tem mesmo poucos atores) e James D' Arcy. Novamente atores muito bons.
É um novo mistério, mas ao mesmo tempo não é, pois é um caso que o detetive Hardy não conseguiu solucionar e que agora vai tentar resolvê-lo enquanto ocorre outro arco ao mesmo tempo que não vou explicar qual é, senão será spoiler.

E teremos uma terceira temporada. O que podemos esperar? Não sei, porque enquanto a primeira temporada tinha pontas soltas, a segunda amarrou todas elas. Veremos se o estúdio faz um bom trabalho como fez com essas duas temporadas. Ficamos no aguardo. Só espero que seja melhor que o remake americano, Gracepoint. Que é a mesma história. Só que nos Estados Unidos.
E com o David Tennant.
Também.
Foi um fracasso, terminou na primeira temporada mesmo.
E David Tennant ganhou um People's Choice Awards pelo papel mesmo assim.
Que coisa.
Bem, pelo menos depois ele arrebentou em Jessica Jones.
Oh yeah.