Aqui estão os motivos que dou para assistir a série Person of Interest, já vou avisando, TEM SPOILERS, MAS TENTAREI CONTAR O MÁXIMO POSSÍVEL, por isso, aproveite.
-A trama da série e a de cada episódio
Uma coisa que faltava em Lie to Me, mas que eu também achava legal, era a falta de ligação de um episódio com o outro. Quer dizer, você pode assistir ao terceiro episódio ou o primeiro que não vai fazer diferença, os roteiros e tramas são feitos especificamente para aquele episódio e tudo é resolvido nele. Uma coisa que eu gostava e também desgostava.
Em Person of Interest, tem uma máquina que monitora toda a cidade de Nova York, programada para prever atos de terrorismo pela atividade das pessoas, mas que prevê crimes pessoais que o governo não dá bola, menos o criador da máquina e seu parceiro que decidem fazer justiça.
Como em House MD, cada episódio é um paciente diferente e sempre é um caso legal. Em Person of Interest é a mesma coisa para cada pessoa que tentam salvar, tentando ver quem ela é e porque seria assassinada.
-Atores
Isso sem falar das atuações de Amy Acker, Robert John Burke e Enrico Colantoni.
-Personagens
Cada personagem consegue chamar mais a atenção do público do que a máquina em certos momentos, seja com seu passado, com sua personalidade, seu jeito de ser e seus conflitos.
A começar tem John Reese, ex-agente da CIA, que já trabalhou pra gente do mal, com um passado intrigante envolvendo o amor de sua vida, gente perigosa, armas, viagens pelo mundo, e que é dado como morto e agora salva a vida das pessoas trabalhando com o criador da máquina, cheio de recursos como armas e artes maciais. O cara é foda.
Os detetives são muito legais. Detetive Carter, obstinada a cumprir seu dever, mãe solteira, que tenta prender o homem de terno que é John, em alguns episódios da primeira temporada a gente até torce por ela, já que é uma das únicas policiais corretas que não trabalha para o HR, um grupo de oficiais públicos e policiais corruptos, dos quais, o detetive Fusco está envolvido, mas tenta se afasta depois de conhecer e começar a trabalhar para Reese.
O detetive Fusco é o único que não apresenta um passado difícil, mas é um pai que tenta ser mais presente para o filho e tenta parar de ser o policial corrupto do HR e antes de Carter, peça chave para os planos de Finch e Reese. O HR, que tem ainda o policial Pratick Simmons que lembra Fusco no que ele está envolvido e o HR ainda tinha ajuda do maior mafioso da cidade, Carl Elias, que também tem espaço para contar sua história de vida que é... Interessante.
-O assunto
O assunto? São vários os assuntos. Primeiramente a espionagem, o governo americano não tem uma super máquina, mas é quase a mesma coisa, o que torna a série mais legal é o toque de realidade.
Cada episódio sempre aborda um assunto diferente que faz parte da realidade, não só espionagem, crime e investigação policial, mas também pessoas tentando uma vida melhor ao irem para Nova York, pessoas buscando nova vida com programação de proteção à testemunha, tráfego, computadores, hacker, jornalismo investigativo, agressão doméstica, corrupção política nos EUA e política de outros países (inclusive no Brasil) e sem ficar clichê.
Por isso, vá assistir a série que é muito boa. "Você nunca nos achará, mas vítima ou criminoso, se o seu número aparecer, nós achamos você".
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