Hoje em dia é bem comum os clubes de futebol terem jogadores estrangeiros, e até seleções com futebolistas nascidos em outro país, como é o caso de Diego Costa, jogador do Atlético de Madri e que deverá ser convocado para a seleção espanhola e Cacau que já vestiu a camisa da seleção alemã e hoje joga no país.
Existem times na Europa que tem até mais jogadores estrangeiros do que patriotas, como é o caso hoje da Internazionale de Milan. Vale lembrar que tudo isso não é de hoje, a seleção italiana em 1934 veio ao Brasil em busca de descendentes de italianos que soubessem jogar calcio. E também tivemos vários estrangeiros nos gramados brasileiros nas décadas de 1960, 1950 e por aí vai.
Mas para o negócio ser como é hoje, em larga escala, tanto que é proibido um clube brasileiro ter mais do que três estrangeiros em campo ao mesmo tempo, se iniciou com o time de soccer americano New York Cosmos.
O time era mais um projeto de brincadeira para ver como seria ter um clube de futebol. Mas o pessoal do time se empolgou e com investimentos da Warner, que tinha uma pareceria com os fundadores, os irmãos turcos Nesushi e Ahmet Ertegün, investiram pesado, contratando jogadores como Pelé, Carlos Alberto Torres, Beckenbauer entre outros, o elenco oficial de 1977 tinha mais estrangeiros do que americanos. E assim foi fundada a globalização do futebol.
O time contou em 1977, no seu auge, com:
-sete americanos
Shep Messing
Werner Roth
Bob Smith
Gary Etherington
Gregory Kourtesis
Chris Agoliati
Roberto de Oliveira (imagem não disponível)
-quatro ingleses
Tony Field
Terry Garbett
Stephen Hunt
Mike Dillon
-quatro brasileiros
Pelé
Nelsi Morais
Rildo
Carlos Alberto Torres
-dois iugoslavos
Vitomir Dimitrijevic
Jadranko Topic
-dois italianos
Giorgio Chinaglia
Ramon Mifflin
-dois canadenses
Bruce Twamley
Paul Hunter
-um alemão:
Franz Beckenbauer
-um norte-irlandês:
Dave Clements
-um israelense:
Mordechai Spiegler
-um escocês:
Charlie Aitken
-um turco:
Yasin Özdenak
-um sul-africano:
Jomo Sono
Nenhum comentário:
Postar um comentário