domingo, 25 de agosto de 2013

Percy Jackson e o Mar de Monstros - Nada Mal

Eu li os livros (a anos, mas eu li toda a coleção e nesse ano li A Marca de Atena) e como fã, me decepcionei com O Ladrão de Raios, dirigido por Chris Colombus. Eu pensei, pô, não vai ser legal O Mar de Monstros. Mas depois eu vi o trailer e gostei, depois vi que tava tendo uma divisão de opinião, gente dizendo que gostou, que viu mil vezes seguidas, dizendo que foi uma merda, que quem leu não ia gostar do filme, gente que diz que leu e gostou, e com a liderança da bilheteria nacional decidi que precisava conferir.

 
Pontos positivos:
1- A direção do filme foi boa, Thor Freudenthal mostrou que não é um banana como o cara de seu filme anterior na Fox.
2-Atuação, bem melhor do que no Ladrão de Raios. Pudemos não ter tido Sean Bean ou Pierce Brosnan, mas Logan Lerman fez um Percy Jackson bem melhor, Alexandra Daddario (Annabeth), Brandon Jackson (Grover), Douglas Smith (Tyson), Leven Rambin (Clarisse) e Jake Abel (Luke) interpretaram muito bem seus personagens.
3 - A fidelidade com o livro em ALGUMAS partes. Como o taxi das três irmãs, o Oráculo
4 - A coerência na história, algo que faltou no primeiro.
5 - Os efeitos especiais na parte do Mar de Monstros, Cronos e outras criaturas aí.

Pontos Negativos:
1 - A fidelidade com o livro em TODO O RESTO. Não vemos a Circe, tem um parque pra substituir ela. O navio de Clarisse continua funcionando, Tyson é "morto" não na sala de caldeira, não tem Tântalo como novo diretor do acampamento e o jeito como Percy, Tyson, Grover e Clarisse aparecem na história é diferente da do livro. O navio é um iate.
2 - Exploram bem o sentimento de Annabeth por Thalia, a falta que sente pela amiga. O ódio de Luke. Mas deixaram Percy, o protagonista, sem o sentimento de solidão que ele tem, por ser o único filho de Poseidon e assim viver sozinho no chalé e comer na mesa; Tyson devia expor mais isso, embora o sentimento de abandono pelo pai seja bem mostrado por Percy e Luke.
3 - O efeito especial do touro.

Eu dou umas 3 estrelas. Seriam 4, se tivesse sido mais fiel ao livro, e eu acho que poderia ter sido melhor, mas difícil por causa do primeiro filme.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Critica do livro Mortal Engines

Um livro me chamou a atenção e não pude deixar de ler-lo. Mortal Engines, do ilustrador inglês Philip Reeve, mostra uma história steampunk de um mundo num futuro muito distante, onde um apocalipse nuclear levou muitas das tecnologias de hoje ao esquecimento. Apesar de ter coisas impossíveis para ter hoje, não existem mais aviões, computadores, CDs, tudo isso é agora old-tech. 
No futuro, as cidades se movem, sobre esteiras ou rodas, se alimentando devorando umas as outras, as maiores, como Londres, devoram as cidades menores. 
Sinopse: a história começa quando o aprendiz de historiador Tom Natsworthy acaba por conhecer seu herói, e herói de muitos londrinos, o sr. Valentine, arqueólogo, historiador e explorador e sua filha, a bela Katherine. Mas, enquanto Londres devora uma cidadezinha, se apoderando de seu material, relíquias e pessoas para trabalharem agora para a grande cidade tracionada, Tom é jogado para fora da cidade, junto com uma jovem com uma horrível cicatriz no rosto e agora Tom, junto com ela, tentará voltar para Londres, que continua se movendo, e com uma arma que pode acabar com o mundo. 
Muito bom o livro. Os personagens são todos envolventes, seja eles estando de um lado ou de outro, quando um deles morre, terciário, principal, importante, vilão, herói, não importa, você lamenta a morte deste. Não chega a ser como em Game of Thrones, mas mesmo assim a morte deste você fica desorientado. É ótima a história, a narrativa com humor, e com poucas páginas, chega quase a ser fino.
A história é genial, com as cidades tracionadas devorando umas as outras, com nossa tecnologia sendo old-tech, e o único meio de locomoção são as cidades, fuscas e dirigíveis. Sucesso no exterior completo, tanto que deste 2010 há projeto para adaptação para o cinema, com direção de Peter Jackson. Vale a pena conferir.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Circulo de Fogo - Superou a Expectativa

O filme Circulo de Fogo, dirigido pelo famoso Guilhermo Del Toro, sobre robôs gigantes pilotados por dois pilotos unidos pela mente lutando contra monstros gigantes de outra dimensão que ameaçam destruir todo o planeta, a começar nessa região do Pacífico, Alaska, Tóquio, San Francisco, Sidney, Hong Kong, etc. O comercial não ajuda muito, o robô me pareceu  coisa de Transformes.

Nos Estados Unidos a bilheteria não está muito boa, a expectativa de 100 milhões ainda não morreu, embora a super produção não conte que vá ultrapassar mais do que os quase 93 milhões. Mas fora, a coisa é diferente. Circulo de Fogo é uma das melhores bilheterias da história da China. É uma surpresa, não é uma obra-prima, mas marcará lembrança pela sua história, sendo tão boa e ao mesmo tempo nem tão original. No Brasil, o sucesso continua e no mundo somando tudo ganho já ultrapassou Os Smurfs 2 e O Homem de Aço.

Pontos positivos:
-A atuação dos atores, brilhante deste os sérios, heróis, chatos e os engraçados, que não fazem você odiar-lo como o Jar Jar Binks. Destaque para Idris Elba, Rinko Kikuchi, Charlie Hunnam, Ron Perlman e Charlie Day.
-Os efeitos especiais, deste o portal, aos robôs, os kaijus e principalmente as lutas, levadas a um nível épico graças ao 3D, que volta a ser referencia neste filme.
-O jeito como mescla coisas utilizadas em tantos outros filmes, mas que tornar a coisa original com os pequenos detalhes e a história nela envolvida.
-O realismo da história, como as pessoas reagem antes, durante e depois de uma invasão de kaijus.
-A direção de Guilhermo Del Toro.
-As histórias, os conflitos, a construção dos personagens.
-A quase mitologia feita com os kaijus.

Pontos Negativos:
-Alguns personagens, como os trigêmeos chineses e a dupla russa são pouco explorados.
-É até bom quando se usa atores só conhecidos ou famosinhos, que se destacam e você para de ver um pouco o mesmo rosto na grande tela, mas não ter um famoso é arriscado, dando que esse é um dos motivos por não ter tanto sucesso nos EUA.
-As roupas que usam para comandar os jaegers parecem terem sido pegos do que sobrou de G.I.Joe, nisso poderiam ter melhorado.

Quatro estrelas de cinco esse filme merece, repito, não é um StarWars nem nada perto disso, mas é muito bom, vale a pena conferir, especialmente depois de tantas decepções que teve no cinema atualmente, é bom ver uma boa história com boas brigas de máquinas contra monstros que parecem tirados dos Mitos de Cthulhu.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Game of Thrones - Real


AVISO, PODE CONTER SPOILERS DE GAME OF THRONES
Nesse post foi pego alguns objetos e acontecimentos na série de livros e da TV que também existiram na vida real.

Titã de Bravos/Colosso de Rodes
O titã de Bravos, uma estátua gigante do deus de muitas faces que serve de farol para a cidade de Essos parece ser baseada na estátua grega do colosso de Rodes, uma estátua de um deus ou Hércules que servia também de farol para Rodes.


Aço Valiriano/Aço Damasco
O aço valiriano é uma liga muito forte, leve e penetrante, com ondulações características, muito raro e caro no continente de Westeros deste que Valiria foi destruído pelos vulcões e ninguém mais soube o segredo para fazer espadas desse aço. O aço damasco se assemelha pelas ondulações na lâmina.


Fogo Vivo/Fogo Grego
A substância que queima tudo, até água, altamente instável e que queima tudo sem parar, usado por Tyrion para destruir a frota de Staniss e que Aerys o Louco queria usar para queimar King's Landing. Na vida real é semelhante ao fogo grego que também flutuava e queimava na água.


Jogar Corpos em Meereen por parte dos yunkaitas/mongóis
No ultimo livro publicado, a Dança dos Dragões, é descrito que o povo fora dos muros de Meereen, as pessoas morrem de uma epidemia, e seus cadáveres então já catapultados para dentro da cidade por aqueles que querem acabar com o exército de Danenerys que liberta os escravos. Essa prática lembra os mongóis que catapultavam cadáveres com peste negra para dentro de cidades comerciais de europeus no Oriente.