quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Critica do livro Mortal Engines

Um livro me chamou a atenção e não pude deixar de ler-lo. Mortal Engines, do ilustrador inglês Philip Reeve, mostra uma história steampunk de um mundo num futuro muito distante, onde um apocalipse nuclear levou muitas das tecnologias de hoje ao esquecimento. Apesar de ter coisas impossíveis para ter hoje, não existem mais aviões, computadores, CDs, tudo isso é agora old-tech. 
No futuro, as cidades se movem, sobre esteiras ou rodas, se alimentando devorando umas as outras, as maiores, como Londres, devoram as cidades menores. 
Sinopse: a história começa quando o aprendiz de historiador Tom Natsworthy acaba por conhecer seu herói, e herói de muitos londrinos, o sr. Valentine, arqueólogo, historiador e explorador e sua filha, a bela Katherine. Mas, enquanto Londres devora uma cidadezinha, se apoderando de seu material, relíquias e pessoas para trabalharem agora para a grande cidade tracionada, Tom é jogado para fora da cidade, junto com uma jovem com uma horrível cicatriz no rosto e agora Tom, junto com ela, tentará voltar para Londres, que continua se movendo, e com uma arma que pode acabar com o mundo. 
Muito bom o livro. Os personagens são todos envolventes, seja eles estando de um lado ou de outro, quando um deles morre, terciário, principal, importante, vilão, herói, não importa, você lamenta a morte deste. Não chega a ser como em Game of Thrones, mas mesmo assim a morte deste você fica desorientado. É ótima a história, a narrativa com humor, e com poucas páginas, chega quase a ser fino.
A história é genial, com as cidades tracionadas devorando umas as outras, com nossa tecnologia sendo old-tech, e o único meio de locomoção são as cidades, fuscas e dirigíveis. Sucesso no exterior completo, tanto que deste 2010 há projeto para adaptação para o cinema, com direção de Peter Jackson. Vale a pena conferir.

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