Bom Pra Ler Enquanto Aguarda a Vez no Médico

Uma Questão de Segundos
Harlan Coben é um nome conhecido quando se trata de mistério e detetive, especialmente com seu personagem Myron Bolitar, mas ele vai encantando os jovens com o sobrinho de Myron, Mickey Bolitar, em seu segundo livro, Seconds Away ou Uma Questão de Segundos.
O livro continua a história do primeiro, com a velha da casa na esquina, seus amigos Ema, Rachel e Colherada, seus rivais costumeiros como Troy Taylor e o pai/chefe de polícia Taylor. Mickey se lembra bem do rosto do enfermeiro que disse que seu pai estava morto e se surpreende ao ver que a foto do Açougueiro de Lodz, o assassino do campo de concentração do qual a velha escapou na infância e agora dá sua casa para ser sede da Abenoa (uma organização com o objetivo de socorrer crianças de maus tratos, como Ashley), o Açougueiro é o enfermeiro, Mickey não tem dúvida, é o mesmo rosto.
Mas ele vai ter que investigar algo mais ainda, pois a mãe de Rachel apareceu depois de anos morando na Flórida separada do marido, agora ela voltou e ela foi morta e Rachel baleada na cabeça. Quem terá atirado e será que pode ser um perigo para todos? Mickey, Ema e Colherada terão mais uma aventura. Como diz Colherada, "sabe o que mais? George Washington era estéril.".
No todo é bom, só que eu acho que ele não deu o melhor de si nesse livro. Nota 4 estrelas de 5.

O Substituto
Ao escrever esse livro com essa capa que chama a atenção de qualquer um, Brenna Yovanoff escreveu seu primeiro romance e quem diria que faria sucesso. A história é altamente envolvente, altamente indicada para quem curte um livro de terror, mas não tem coração forte. Mackie é um substituto, na cidade onde ele mora, criaturas semelhantes com humanos de época em época roubam uma criança do berço de alguma das casas e no lugar colocam um dos seus. Esses substituto em questão é interessante seu personagem, pois ele é fraco, mas aos poucos, com conhecimento, experiencias, vai se tornando forte, pois precisará ser.
Os substitutos/ eles mesmos não gostam de uma coisa: aço, que queima eles. Mas uma das coisas que os substitutos mais detestam é sangue, coisa que sua espécie usa para os sacrifícios necessários para o bem da sociedade. Chamados de demônios, desprezados por todos, mas acima de tudo, temidos pelos cidadãos que não tem coragem de sair dali. Mackie, Tate a amiga/rival, Roswell o melhor amigo, os gêmeos Drew e Danny, precisarão ser unidos para enfrentar as criaturas, divididas entre aliados e inimigos, mas que são no final, o que Mackie é.
Nota 4 de 5,

Povos da Sibéria Parte 1

Sibéria, hoje localizada na Rússia e na Ásia, é um dos locais mais frios do mundo, e um dos lugares mais difíceis de se viver, mas não para esse pessoal, que citarei agora algumas das tribos que habitam lá até hoje deste antes de cristo e já aviso que essa é só uma pequena parte e logo terá mais publicações deles.

-Xiongnu
Um povo nômade e criador de gado tem sua origem na Ásia Central e são ativos na região da Mongólia e da Sibéria, criadores de um império que também dominava a Manchúria e partes do norte da China, com os quais entraram em confrontos, mas também fizeram comércio. Dizem que deram origem aos hunos.

-Koryaques
Povo nômade do norte da Sibéria, eles comiam pedaços de seus mortos afim de conseguirem sua força. Eram guerreiros, especialmente seus xanotas, que usavam machados e matavam os europeus com melhores armas e tinham seus aprendizes, os tchivic, de espada. Tinham deuses e acreditavam que o chefe devia ter no mínimo 5 mulheres e 10 filhos. O chefe que não conseguisse a façanha era jogado no mar com pesos, para não enfurecer os deuses com seus chefes ruins.

-Chukchis
Nômades caçadores de renas que habitam a Sibéria e regiões do mar e litoral, incluindo o Bering e o Ártico. Sua origem é da região do Mar de Okhotsk. Seu nome vem do russo "ricos em rena". Os da tundra são os chavchu, resistentes a cultura russa e os do litoral são os ankalyn abertos ao russo e outras línguas tribais locais.







-Yukaghires
Um povo que habita a região da Sibéria Oriental, cuja população seja estimada em torno de 1500 pessoas. Eles são divididos em duas partes, os do norte (da tundra) e os do sul (da taiga).







-Kamchadales
Habitantes originais de Kamchatka, hoje vivem apenas nas regiões centrais e sul, onde as etnias se misturaram com colonos russos. Os itelmen (aborigíneas). Eles se dividem em três etnias, 5000, dos quias só 3000 se intitulam sangue puro, os outros são mestiços com russos. Fisicamente, tem rosto comprido, maçãs, nariz achatado, olhos pequenos e amarelos, e cabelo preto longo. Seu idioma é completamente diferente dos outros siberianos e escasso. Eles são caçadores e pescadores, moram em casas subterrâneas e são pacíficos, embora já tenham se revoltado duas vezes contra a opressão russa.



-Evenks
Povo tungúsico que até hoje vive em regiões Rússia, China e Mongólia. Sua população é em torno de mais de 35 mil. São descendentes de tribos da Mongólia, eles eram chamados como tungus pelos russo, yakutes e tártaros. O nome evenki se tornou oficial em 1931, mas até hoje eles se denominam de formas diferentes. São o segundo povo que mais habita a região da Rússia (o primeiro são os russos). Na china, muitos se identificam apenas como chineses. As duas maiores religiões deles são xamanismo e ortodoxo-cristão.

-Kets
São um antigo povo da Sibéria da região do rio Yenisei e de Krasnoyarsk Krai. São os últimos remanescentes de uma antiga cultura do centro-sul da Sibéria. São principalmente caçadores e pescadores. Quando a Rússia incoporou seu território, aqueles que resistiram foram deportados. Seu sistema patriarcal e modo de vida foi quebrado. Acumularam dívidas com os russos e muitos morreram de fome e doenças da Europa. Impossível sobreviver agora sem ajuda do estado russo. Deste 1923 a população é estável, embora deste aquela época sua cultura tenha sido oprimida. Sua língua é parecida com a dos Na-Dené, da América do Norte, falada hoje apenas por 600 pessoas, e é totalmente diferente das outras siberianas. Praticam o xamanismo e sua mitologia é similar a dos povos urálicas em relação ao dualismo.